Alexandre Kalil quebra silêncio e fala sobre nova proibição de público em Belo Horizonte
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Recentemente, Alexandre Kalil, prefeito de Belo Horizonte, liberou que Atlético-MG e Cruzeiro abrissem os portões para comportar apenas 30% da capacidade do Mineirão em um de seus jogos.
Contudo, no jogo do Galo, contra o River Plate, e do Cabuloso, contra o Confiança, alguns protocolos de segurança não foram seguidos, gerando grande aglomeração dentro e fora do estádio, o que fez com que a prefeitura voltasse a proibir a presença de torcedores nos estádios da cidade.
Kalil fez questão de deixar claro que a iniciativa pela tentativa da volta de público partiu da prefeitura como uma espécie de teste, para entenderem se seria possível a volta de torcedores aos estádios.
"As torcidas e a população têm que saber que nós abrimos o futebol unilateralmente. Depois que nós decidimos que o futebol merecia uma chance, nós chamamos o clube pra colocar os protocolos, que infelizmente, deu no que deu. Não vamos aqui voltar, porque todo mundo assistiu, o Brasil todo assistiu, foi matéria nacional, foi colocado como um verdadeiro escândalo nacional, mas não vamos culpar ninguém não", falou.
"Se não conseguiram numerar as cadeiras, se o Minas Arena não estava preparado e colocou site pra vender ingresso do dia do jogo, se o torcedor não usa a máscara, se aglomera em bar, enfim. Hoje foi até divulgado pela imprensa que obviamente não tinham dezesseis mil pessoas no Mineirão e quem conhece o futebol e, modéstia à parte eu conheço pouca coisa na vida no futebol conheço, não tinha mesmo", continuou.
O Kalil ainda revelou que a prefeitura montou um protocolo no 'modelo Copa do Mundo', contando com o dobro de fiscalização e segurança para o jogo do Cruzeiro na sexta-feira, 20, e ainda assim o protocolo não foi cumprido.
Finalizando, o prefeito revelou que a medida de proibição de público não é definitiva, e que pretende aproveitar a boa fase dos principais times da cidade para poder contar com os torcedores. Com isso, ainda existe a possibilidade de o Galo atuar contra o Palmeiras na semifinal da Libertadores sob a presença de sua torcida.
"Gostaria de esclarecer também que isso não é uma atitude ad aeternum, isso é uma atitude que nós tentamos antes do Brasil todo colocar, com a boa fé de aproveitar a boa fase, a fase espetacular do Atlético e a recuperação do Cruzeiro e do América", finalizou.