Atletas do handebol brasileiro, Felipe Borges e Haniel Lângaro falam sobre as expectativas para as Olimpíadas
Sportbuzz
Na madrugada desta quinta-feira, 22, mais precisamente às 5h (horário de Brasília), e 17h (horário do Japão, os jogadores da Seleção Brasileira masculina de handebol, Felipe Borges e Haniel Langaro, concederam uma entrevista coletiva onde revelaram suas expectativas para as Olimpíadas.
Se mostrando bem confiantes, afinal, conseguiram passar por um bom período de treino antes de desembarcar no Japão, a equipe brasileira de handebol está disputando a medalha de ouro junto com Argentina, Espanha, Noruega, Alemanha e França, no Grupo A.
Como a estreia da equipe acontece já nesta sexta-feira, 23, contra Noruega, às 21h (horário de Brasília), a animação, e a expectativa estão realmente altas.
Para Felipe Borges, considerado o jogador mais novo a conquistar o ouro no Pan-Americano, se a seleção conseguir repetir o feito da Rio 2016, já será uma meta em tanto, mas que apesar disso, a possibilidade de encarar uma equipe sul-americana não será levada na brincadeira.
"Se pudermos começar com uma vitória, repetindo o que aconteceu no Rio 2016, seria ótimo. A Noruega é um dos times mais fortes da Europa. Espero fazer um grande jogo e sair com a vitória", disse antes de completar.
"Brasil e Argentina é aquela rivalidade, nem vamos cumprimentar os amigos, só depois do jogo. Não tem brincadeira não", concluiu.
Do outro lado, o lateral Haniel Langaro também concordou que o ponto alto da Seleção Brasileira de handebol nas Olimpíadas foi em 2016, mas que de lá para cá, algumas coisas mudaram.
"Sem dúvidas o nosso ápice foi no Rio 2016, ganhamos a visibilidade mundial. Mas tivemos uma queda de desempenho, temos que admitir, mas agora a Olímpiada é uma janela e uma porta para o mundo", analisou o jogador.
Por conta da pandemia de coronavírus, e dos mais de 90 casos confirmados só nas Olimpíadas, a presença de público nas modalidades não será permitida por motivos de segurança. Sobre isso, Haniel lamentou o fato de não poder contar com a energia dos brasileiros.
"Faz falta e muito. Jogar quando se está cansado e ouvir aquela torcida vibrando. Eram milhares de pessoas gritando no Rio. Dá uma dorzinha no coração não ver aquele público na arquibancada, mas entendo que é por uma boa causa", contou.