Atlético-MG: Nacho comenta atitude de capitão contra Boca Juniors na Libertadores
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Nacho Fernández teve uma atitude que foi considerada por muitos determinante para o resultado final da partida entre Boca Juniors e Atlético-MG na Libertadores. Isso porque o argentino acabou pressionando a arbitratagem num lance em que o gol do time da casa havia sido dado, porém o VAR entrou em ação e anulou o tento.
No entanto, no meio dessa confusão, o juiz do campo não conseguiu manter contato com o árbitro de vídeo e Nacho Fernández se viu na obrigação de pressionar a arbitragem. O meio-campista do Atlético-MG, mesmo que não tendo noção do que estava fazendo e correndo risco de ser expulso, acabou sendo determinante para que o gol do Boca Juniors não fosse validado.
Depois de fazer de tudo para que o VAR voltasse a funcionar e o Atlético-MG saísse com o empate no placar, o meia deu uma entrevista coletiva e comentou em detalhes o ocorrido. Questionado se tinha medo de ter levado o cartão vermelho, Nacho Fernández garantiu que essa possibilidade nem veio em sua cabeça.
"Na verdade não. Por que motivo eu deveria ser expulso, se eu não saí do terreno de jogo? Porque o árbitro não tinha o sinal do VAR, então, em uma jogada duvidosa, teria que esperar que o sinal voltasse para, então, recomeçar o jogo", afirmou.
COMO FOI O JOGO?
Nesta terça-feira, 13, em La Bombonera, o Atlético-MG conseguiu arrancar um empate em 0 a 0 contra o Boca Juniors na Libertadores. As duas equipes fizeram um confronto equilibrado e tiveram poucas oportunidades para marcar e deixaram para decidir a vaga nas quartas de final no próximo dia 20, no estádio do Mineirão.
COMO FOI O PRIMEIRO TEMPO?
Boca Juniors e Atlético-MG fizeram um confronto um tanto quanto disputado na etapa inicial. A equipe brasileira e os rivais argentinos variaram no comando do confronto, mas em grande parte do tempo foi o Galo quem esteve mais perto do gol. No entanto, o jogo acabou sendo marcado pelo número excessivo de faltas e também pelas discussões dentro de campo.
No começo do primeiro tempo e ao longo dele, a melhor alternativa do Atlético-MG foi Hulk. O atacante, que atua como centroavante e fez uma espécie de falso 9, foi importante na criação de jogadas e também nas finalização delas. Porém, o jogador não conseguiu transformar as chances de gol em bola na rede e acabou as desperdiçando.
E O SEGUNDO TEMPO?
O Boca Juniors voltou a todo vapor para a segunda etapa e fez tudo para abrir o placar nos primeios 15 minutos. O atlético-MG se viu encurraldo e se fechou no campo de ataque para tentar sair em velocidade no contra-ataque e chegou a oferecer perigo contra a meta de Rossi.
Sempre buscando jogadas com Villa, o atacante procurou sair em velocidade pela direita e, numa dessas jogadas, quase deu um susto em Éverson. O jogador do Boca Juniors cruzou para a área, a bola desviou na zaga do Atlético-MG e quase encubriu o goleiro, que fez grande defesa e manteve o 0 a 0 no placar.