Brasil encerra Jogos Paralímpicos de Tóquio com campanha histórica
Sportbuzz
Os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 terminaram neste domingo, 8, e o Brasil encerrou sua participação com a melhor campanha da história. O país foi o sétimo colocado no ranking geral de medalhas, com 72 pódios conquistados.
Ao todo, o time brasileiro conquistou 22 medalhas de ouro, 20 de prata e 30 de bronze. O número iguala os pódios da Rio 2016 e supera a quantidade de ouros da Londres 2012, quando o Brasil fez história ao levar 21 medalhas douradas.
“O Comitê Paralímpico Brasileiro celebra, além da maior campanha de todos os tempos, o atingimento de todas as metas, como de participação de mulheres, participação de atletas jovens, participação de atletas de classes baixas [atletas com as deficiências mais severas]. Aprendemos muitas lições que vamos colocá-las em prática nos três anos que restam até a próxima edição de Jogos Paralímpicos, em Paris 2024”, disse Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, em coletiva.
A delegação brasileira contou com 259 integrantes nas Paralimpíadas de Tóquio. A modalidade mais vitoriosa foi o atletismo, com oito ouros, nove pratas e 11 medalhas de bronze, seguido pela natação, com oito ouros, cinco pratas e dez bronzes.
A disputa do Japão ainda marcou a aposentadoria do nadador Daniel Dias, dono de 27 medalhas paralímpicas – 14 de ouro.
Mulheres batem recorde de medalhas
A edição de Tóquio 2020 ainda registrou o recorde das mulheres brasileiras, que conquistaram 26 medalhas: sete ouros, sete pratas e 12 bronzes. Além disse, as atletas levaram três pódios mistos na natação. A marca supera o recorde de ouros que era de Sydney 2000 e as 19 medalhas da Rio 2016.
Ouros inéditos
O Brasil encerrou Tóquio 2020 com ouros inéditos, como as conquistas de Mariana D’Andrea (halterofilismo), Alana Maldonado (no judô - até 70kg) e goalball masculino.