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Brasil perde para a Colômbia, mas garante 22° título do Sul-Americano Feminino de vôlei
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Brasil perde para a Colômbia, mas garante 22° título do Sul-Americano Feminino de vôlei

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Sportbuzz
20/09/2021 16h54
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Neste domingo, 19, o Brasil precisava de apenas um set para levar seu 22° título do Sul-Americano Feminino de vôlei, mas a adversária, a Colômbia, não quis deixar a missão nem um pouco fácil, e não só complicou a vida brasileira, como venceu a partida.

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#SulAmericanoFeminino : Brasil vence o terceiro set por 26/24 e garante o 22º título da competição (1/2)! Agora vamos virar o jogo! Bora! 🏐🥇💚 pic.twitter.com/b9RnTHC2DJ

September 20, 2021

Como venceu as duas primeiras parciais da decisão, a Colômbia já tinha garantido uma vaga inédita para o Mundial de 2022, fazendo história no vôlei feminino. Chegou a flertar com a conquista, mas viu o Brasil vencer o terceiro set e garantir o troféu em Barrancabermeja.

Mas no fim, para comemorar o grande feito, conseguiu a vitória para celebrar uma noite de conquistas. O motivo de comemoração foi para os dois lados, mas por situações diferentes, e com o jogo terminando em 3 sets a 1 para as colombianas, parciais 25/19, 25/23, 24/26 e 25/23.

Sob o comando do brasileiro Antônio Rizola, a Colômbia vai disputar seu primeiro Mundial, e para que isso acontecesse, era necessário vencer dois sets para passar a Argentina na soma dos pontos, e garantir o lugar na competição do próximo ano.

No entanto, as colombianas foram além, e conquistara sua primeira vitória sobre o Brasil em um Sul-Americano. Há dois anos, nos Jogos Pan-Americanos de Lima, já havia superado as rivais nas semifinais rumo à prata inédita.

Do lado do Brasil, que só tinha perdido um set na competição até então, precisava vencer apenas um para ficar com o título. A vaga no Mundial já havia sido garantida no jogo anterior, contra o Chile.

Assim, o troféu veio com uma parcial sofrida, que quase escapou depois de a Colômbia chegar ao empate. Mesmo que a atuação não tenha sido das melhores, a seleção confirmou o favoritismo ao garantir o 22° troféu sul-americano, o 14° em sequência. 

Dessa forma, as brasileiras fecharam a competição com três vitórias e uma derrota, terminando com o mesmo número de pontos da Colômbia, mas levou a melhor pela média de sets vencidos no Sul-Americano Feminino de vôlei.

O jogo

Primeiro set

Gabi abriu o placar ao soltar uma pancada pela ponta, mas o time da casa fez força para se impor dentro de quadra. Em um ponto de Margarita, passou à frente pela primeira vez em 4/3. Depois, em um ataque de Natália, que foi para fora, as colombianas abriram dois pontos, 6/4.

Na sequência, um erro de recepção do Brasil fez com que a bola ficasse livre para Amanda ampliar a vantagem. Ainda que Roberto tenha parado o jogo, a Colômbia se manteve na dianteira e em dois erros seguidos de Gabi, as donas da casa abriram 10/5 no placar.

Quando chegou a marcar 12/5, Zé Roberto decidiu mexer e mandou Rosamaria e Roberta à quadra. O time até tentou reagir, mas viu a Colômbia manter a vantagem, e fazer 14/7.

No entanto, aos poucos o Brasil foi encostando. Natália, de bloqueio, fez a diferença diminuir para apenas três pontos, em 16/13, mas a Colômbia voltou a abrir e fechou o primeiro set em 25/19 após uma pancada de Dayana.

Segundo set

Na volta para a quadra, o Brasil abriu 3 a 0, aas as colombianas não demoraram para buscar o empate, e a virada veio em um saque de Yeisy, sem recepção, para Gabi, marcando 5/4, o que fez as colombianas voltaram a se empolgar.

Em seguida, Amanda fez o placar marcar 10/7 para o time da casa. Yeisy, no bloqueio, ampliou depois do tempo pedido pelo Brasil, e naquele momento, a situação só não era pior para as brasileiras por conta dos erros de marcação da arbitragem, já que três pontos foram tirados das colombianas em sequência.

Quando viu o placar marcar 13/8 para as rivais, Zé Roberto mudou, e mandou Roberta novamente à quadra e tentou buscar um jogo mais seguro, mas nada parecia dar certo e em um erro de dois toques da levantadora reserva, as colombianas dispararam e marcaram 17/11. 

Com Ana Cristina de volta à quadra, ela engatou uma boa sequência no saque e fez o Brasil voltar ao jogo. A diferença, que chegou a ser de sete pontos, foi para 18/15, e o empate só veio na reta final do set, depois de um toque de Valerin na rede.

Em um ponto histórico, Valerin deixou Ana Cristina no bloqueio, e fechou o set para garantir a vaga par a Colômbia no Mundial, e deixar o placar em 25/23.

Terceiro set

Com a Colômbia deslumbrada com o feito na rodada anterior, ela foi se perdendo em quadra, e o Brasil aproveitou disso. Pela primeira vez, a seleção de Zé Roberto abriu vantagem na volta à quadra, e chegou a 9 a 6 com certa tranquilidade.

No entanto, as donas da casa voltaram a si e passaram a acreditar em um feito ainda maior. Em busca do título, chegaram ao empate em 9/9. Com Roberta passando pelo saque, a seleção voltou a abrir e marcou 13/10.

A Colômbia voltou a encostar, mas também viu Natália se reerguer e chamar a responsabilidade para a seleção abrir vantagem mais uma vez. Em um ace de Roberta, fez 21/17 e pareceu se encaminhar rumo ao título continental.

Depois de um erro de levantamento de Roberta, Gabi mandou para fora, e as donas da casa diminuíram a diferença para apenas um ponto: 21/20.

O Brasil então mandou um 24/22 e parecia ter tudo resolvido, mas a Colômbia foi ao limite e chegou ao empate em um bloqueio sobre Natália. As brasileiras conseguiram se recuperar a tempo para fechar a parcial e garantir o título em uma pancada de Gabi: 26/24.

Quarto set

Ainda faltava definir o resultado final, e o Brasil tentou manter o ritmo saindo na frente, mas com dois erros de Natália em sequência, a Colômbia voltou para a dianteira em 12/11.

Para o desespero de Zé Roberto, a seleção voltou a se perder em erros e as rivais chegaram a 14/11. O Brasil chegou a tomar a frente, mas viu a Colômbia indo mais distante no placar e fazer 20/18.

Lorenne, com dois pontos em sequência, deixou tudo igual, e pouco depois, Gabi com um ace, abriu 22/21. As colombianas quiseram mais uma reação, viraram o placar e garantiram uma vitória histórica: 25/23.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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