Conheça a origem dos distintivos das três principais equipes de Goiás

GOIÁS

A cor verde, destaque no símbolo do Goiás, é uma homenagem ao Palmeiras. Um dos fundadores do clube goiano, o paulista Lino Barsi, queria dar ao time o nome de Palestra Itália, em uma clara referência ao Palmeiras e ao Cruzeiro, visto que ele era descendente de italianos.

Porém, a sugestão de nome dada por Barsi não fez sucesso e sofreu grande resistência por parte de seus colegas, que queriam homenagear o estado de Goiás. Mas as sugestões não foram de todo rechaçadas: as cores foram aceitas pelos companheiros fundadores da nova agremiação.

Além do grande e tradicional "g", que inclusive já foi solitário no escudo do time esmeraldino, aparecem no distintivo a data da fundação do clube e seu nome completo. A única estrela do distintivo representa a conquista do título nacional da série B, em 1999.

VILA NOVA

Uma das mais populares equipes do Centro-Oeste faz com seu nome uma homenagem ao bairro de Vila Nova, onde o clube foi criado por iniciativa do padre José Balestiere, que pretendia motivar a população local para as boas práticas católicas e propiciar uma forma de entretenimento.

Curiosamente, o time foi fundado como Vila Nova, em 1943, e, devido a problemas internos, chegou a adotar vários outros nomes entre 1946 e 1955, quando voltou a assumir definitivamente seu nome original.

O Vila Nova possui no alto do distintivo quatro estrelas vermelhas, que simbolizam o tetracampeonato estadual conquistado entre 1977 e 1980, e uma estrela maior, dourada, símbolo do título do Campeonato Brasileiro da terceira divisão conquistado em 1996.

LUZIÂNIA

A cidade de Luziânia tem sua origem vinculada à procura de minas de ouro no século XVIII. Nessa época foi erguido o arraial de Santa Luzia, que se tornou cidade em 1867 e passou a adotar o nome atual em 1943.

A Associação foi fundada originalmente em 1926, com o nome Associação Atlética Luziana, quando a cidade ainda se chamava Santa Luzia. Apesar de pertencer a uma cidade de Goiás, a equipe faz parte do Campeonato Brasiliense de Futebol, porque está mais próxima de Brasília do que de Goiânia.

Havia grandes restrições em misturar brancos e negros em um único templo religioso. Desta forma, os negros da região frequentavam a igreja do Rosário, cuja imagem é retratada no escudo da equipe.