Conheça a origem dos distintivos de alguns dos principais clubes pernambucanos
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CENTRAL DE CARUARU
Uma das mais tradicionais equipes do Nordeste representa uma das cidades mais prósperas do interior nordestino. Recebeu este nome como uma homenagem à estrada de Ferro Central, que unia Caruaru, no sertão, a Recife, no litoral.
No escudo do alvinegro Central de Caruaru, grande destaque é a patativa, mascote do clube. A patativa (Sporophila plumbea) é uma ave típica do Brasil, de canto triste e melodioso, também é chamada de patativa-chorona. Ela foi escolhida como mascote do clube pernambucano, apelidado de Alvinegro do Agreste ou Patativa do Agreste, por seu voo livre e altivo, motivo pelo qual aparece voando no distintivo.
SALGUEIRO
Um carcará, ave de rapina comum em todo o continente americano (e, como não poderia deixar de ser, também no sertão nordestino), destaca-se no distintivo do Salgueiro Atlético Clube, fundado em 23 de maio de 1972 na cidade de mesmo nome, localizada a quase seiscentos quilômetros de distância da capital do estado, Recife.
O animal foi escolhido por representar, ao mesmo tempo, imponência, severidade e elegância. Já as duas estrelas acima do símbolo relembram o título do Campeonato Pernambucano da segunda divisão de 2007 e a Copa Pernambuco de 2005, já no primeiro ano de profissionalização do time.
YPIRANGA
O desenho de uma máquina de costura dentro do distintivo do Ypiranga denota facilmente que a indústria têxtil é fortemente presente naquela região de Pernambuco. A cidade de Santa Cruz do Capibaribe, onde está baseado o Ypiranga, é a terceira maior do agreste pernambucano, atrás apenas de Garanhuns e Caruaru, e é considerada a maior produtora de confecções do estado, sendo conhecida como Capital das Confecções.
A Sociedade Esportiva Ypiranga Futebol Clube, também conhecida como Máquina do Interior, foi fundada em 3 de julho de 1938, mas se profissionalizou apenas em 1993, quando passou a participar do Campeonato Pernambucano de Futebol.