Conheça a origem dos distintivos dos principais clubes cariocas - parte II
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BANGU
Segundo seus fundadores, o Bangu Atlético Clube tem por meta se desenvolver em três setores: o social, o cultural e o esportivo. Cada uma das letras (B, A, C) representa um objeto. O “b” é um pincenê, espécie de monóculo muito usado no início do século XX, representando o lado intelectual do clube. O “a” é um suporte para pintura de telas, mostrando a cultura, e o “c” representa uma ferradura, desejando sorte nas atividades esportivas.
Escolheu-se o vermelho e o branco por essas cores serem uma homenagem a São Jorge, padroeiro da Inglaterra, terra de origem dos fundadores. Mas há outra versão, até mais aceita: as cores são as mesmas do Southampton F.C., para o qual torciam os ingleses que fundaram a equipe.
BOAVISTA
Sucessor do Esporte Clube Barreira, que foi fundado em 1961, o Boavista passou a ter esse nome quando foi arrendado por um grupo de empresários em 2004.
O Barreira vivia dificuldades financeiras, e dois jovens cariocas que tinham um time amador decidiram fazer uma parceria com o time de Saquarema: o nome Boavista vem das empresas do pai de um dos dirigentes e o cedro-do-líbano é homenagem ao primeiro patrocinador do time, que era libanês.
O cedro-do-líbano é uma árvore típica do Líbano, onde existem florestas constituídas exclusivamente por estas árvores.
AMÉRICA
Quando foi fundado, em 1904, propuseram-se alguns nomes para este clube, como Rio Futebol Clube e Praia Formosa Futebol Clube, até que um dos diretores sugeriu América. Assim, o América surgiu tendo como suas cores oficiais o preto e o branco, sem a presença do vermelho, que somente mais tarde iria se tornar o ícone do time e daria origem à sua mascote, o Diabo.
O primeiro distintivo continha as iniciais da equipe, AFC, em branco entrelaçadas sobre um fundo preto. Esse escudo foi mantido até 1913, quando o goleiro Marcos Carneiro de Mendonça sugeriu um novo design, sem as letras entrelaçadas. Contudo, conta-se que a ideia do formato redondo nasceu antes, em 1908, quando Belfort Duarte, inspirado na bandeira japonesa, sugeriu o círculo e a mudança de cores.