CRB X CSA: Conheça melhor o Clássico das Multidões
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CRB X CSA
O futebol alagoano costuma usar siglas para definir as denominações das equipes. Sendo assim, o Clube de Regatas Brasil e o Centro Sportivo Alagoano, que poderiam ser chamados de Brasil e Alagoano, passaram a ser conhecidos por CRB e CSA, respectivamente.
O confronto passou a ser conhecido como o Clássico das Multidões por envolver as equipes com as duas maiores torcidas do estado. Nacionalmente, muitos o chamam de clássico “Sopa de Letrinhas”.
O começo de tudo
O primeiro clássico aconteceu no dia 7 de setembro de 1916, quando o CSA nem sequer tinha esse nome e sim Centro Sportivo José Floriano Peixoto, uma referência ao militar alagoano que foi o segundo presidente da história do Brasil. Os azulinos do CSA venceram por 1 a 0 a partida amistosa na praça Jonas Montenegro.
Festa na casa do rival
O primeiro confronto válido por campeonato foi em 4 de setembro de 1927, na primeira edição do estadual. O CRB venceu por 2 a 0 no Mutange, campo do rival, encaminhando a conquista do título.
O princípio da rivalidade
Em 1931, durante comemorações de aniversário do CSA, o América do Recife foi convidado para um amistoso. Os pernambucanos possuíam um grande esquadrão, o que fez com que os dirigentes do CSA pedissem o reforço de dois jogadores ao CRB.
Deu certo: o CSA venceu por 4 a 2. Satisfeitos com o resultado, os dirigentes do CRB resolveram fazer algo similar em um amistoso que iria realizar e convidar atletas do rival. A recusa dos azulinos serviu de estopim para que a rivalidade começasse a reger a relação entre as duas equipes.
Tiro e ameaças
Ainda na década de 1930, um convite do CSA para um amistoso contra o rival gerou uma série de brigas que quase terminou em tragédia. O CRB recusou o convite e os dirigentes das equipes passaram a se ofender via imprensa. Chegaram a se encontrar para um duelo. Devidamente armado, o dirigente do CSA teve mais sorte e atirou primeiro, atingindo seu rival na coxa. Os regatistas prometeram vingança se o seu dirigente morresse, o que felizmente não aconteceu.