Dirigente do Vasco abre o jogo sobre futuro de Marcelo Cabo
Sportbuzz
Ainda em momento de adaptação à disputa da Série B, o Vasco vive período de irregularidade na temporada. Com resultados bons e ruins, a equipe tenta somar pontos para subir na tabela e aliviar a pressão sobre o trabalho de Marcelo Cabo.
Por conta de alguns resultados ruins, Marcelo Cabo é frequentemente pressionado no comando do Gigante da Colina. No entanto, a visão da diretoria é de que o trabalho vem sendo bem feito pelo treinador.
Na última sexta-feira, 16, o dirigente Alexandre Pássaro concedeu entrevista coletiva e falou sobre a situação de Marcelo Cabo. Para ele, a troca no comando não é vista como significado de melhora. Apesar disso, o diretor reconheceu que os resultados não vêm agradando.
“Eu não penso que há garantias quando se troca de treinador. Pratico isso aqui e em outros locais que trabalhei. O termômetro é o dia a dia. Quando se analisa de fora para dentro, e não falo só do Cabo, se analisa simplesmente apenas os 90 minutos de jogo. É uma situação da pandemia, quando não se pode ver os treinos”, iniciou Pássaro.
“Quando se liga a TV e se vê os 90 minutos, a gente sabe que está devendo em resultado e performance. Isso não quer dizer que a culpa é de uma pessoa só, seja ela o Cabo ou não. É do coletivo. Análise é feita constantemente de forma paralela. A gente analisa o trabalho, a aceitação dos atletas e a tabela de pontuação. A análise é diária, jogo a jogo e quando e se achar que os caminhos se distanciaram, se muda de postura”, completou.
Além de avaliar o trabalho de Marcelo Cabo, o dirigente do Vasco também falou sobre o dia a dia do clube. Para ele, a evolução da equipe já pode ser percebida, mesmo com o ritmo lento de melhora ao longo da temporada.
“De nada adianta que o trabalho seja muito bom no dia a dia e muito ruim na tabela. Por enquanto a nossa intervenção é no trabalho. Eu acho que estamos evoluindo, aquém do que deveríamos, mas estamos evoluindo”, concluiu.