Mbappé abre o jogo sobre futuro no PSG e surpreende: "Um time não é um grupo de amigos"
Sportbuzz
Após inúmeras especulações sobre o futuro, o atacante Mbappé abriu o jogo sobre os próximos passos da carreira. Em entrevista à revista “Esquire”, o craque francês ainda falou sobre o convívio com Neymar e avaliou a chegada de Messi ao PSG.
Iniciando com o futuro da carreira, Mbappé reconheceu o nível de exigência do futebol francês é menor do que as demais ligas europeias. No entanto, o craque disse estar focado para ajudar a liga em seu crescimento ao longo das temporadas.
O francês não é o melhor campeonato do mundo, mas sempre senti a responsabilidade, como jogador emblemático, de ajudar a liga a crescer”, limitou-se a dizer Mbappé.
Sem revelar os próximos passos da carreira, Mbappé deixou claro que pretende “ganhar tudo” dentro do futebol. Em outras declarações à revista, o atacante deu pistas de que deve permanecer no PSG nesta temporada.
AMIZADE NO PSG?
Questionado sobre como se dá o relacionamento entre os jogadores dentro do vestiário, Mbappé foi bastante sincero ao negar que haja um grupo de amigos dentro do PSG. Segundo ele, os atletas não precisam sempre estar juntos para dar resultado dentro de campo.
“Um time de futebol não é um grupo de amigos. Não é preciso jantar com seus companheiros para ganhar todas as noites”. No complemento da resposta, Mbappé falou sobre ser uma estrela do futebol: “Se o seu rosto está em todas as partes da cidade, do mundo, isso é bom. Ser uma estrela é um status, mas isso não me faz ser melhor do que os outros”, completou.
CONVÍVIO COM NEYMAR!
Sobre a relação criada com Neymar dentro do PSG, Mbappé relembrou o início do brasileiro no futebol francês para falar sobre a diferença no comportamento entre os atletas. Segundo ele, o craque do Brasil encontrou dificuldades para se adaptar por conta disso.
“No Brasil são mais festivos e aqui na França as pessoas são mais sérias. Aqui não é considerado bonito mostrar suas paixões. As pessoas vão pensar que não nos cuidamos por que jogamos pôquer. Acredito que começaram a entender melhor o Neymar. No início, foi difícil para ele. Colocaram a cara dele na Torre Eiffel quando ele chegou e seis meses depois questionaram o porquê dele jogar pôquer. Só querem ver ele jogar futebol”, contou Mbappé.