Mixto e Operário: Conheça algumas curiosidades do Clássico dos Milhões
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MIXTO X OPERÁRIO
A partir da divisão do estado de Mato Grosso em 1979, Mixto e Operário passaram a dominar o futebol local, conquistando a grande maioria dos títulos. O Operário é de Várzea Grande, cidade separada da capital Cuiabá, sede do Mixto, por um rio.
Clássico dos Milhões
O encontro recebeu o nome de Clássico dos Milhões por comportarem as duas maiores torcidas da região, e muito de sua rivalidade se deve ao fato de a equipe de Várzea Grande ter o mesmo nome do antigo rival homônimo da cidade de Campo Grande, que rivalizou com o Mixto antes da criação do Estado de Mato Grosso do Sul.
Toma lá, dá cá
Após dez anos na fila, em 1983, o Operário conquistou o título mato-grossense, o seu primeiro depois da divisão do estado e do tetracampeonato do rival, que foi devidamente derrotado nas duas partidas da decisão, por 4 a 0 e 1 a 0. No ano seguinte, o Mixto foi à forra e recuperou o título ao vencer o Operário por 2 a 0.
Operário em alta
Na campanha do tricampeonato do Operário, entre 1985 e 1987, as finais foram decididas em clássicos. Em 1985, o Operário venceu por 3 a 1 e 5 a 1. No ano seguinte houve mais equilíbrio, mas a equipe de Várzea Grande prevaleceu, empatando a primeira partida por 2 a 2, vencendo a segunda por 2 a 0 e empatando a terceira novamente por 2 a 2. Em 1987, a conquista veio com uma vitória por 1 a 0.
Bife, o artilheiro do Verdão
O nome mais célebre da história do clássico foi José Silva de Oliveira, o Bife. Maior artilheiro do estádio Governador José Fragelli, o Verdão, com quase cem gols marcados, inicialmente no Operário e depois no Mixto. Bife recebeu esse apelido após ser acusado de furtar um bife da marmita de um colega. Atuou também no Atlético Mineiro e no futebol europeu, onde defendeu o Porto, de Portugal.