Presidente do Atlético-MG desabafa e dispara contra Boca Juniors: "Não vamos aceitar pressão"
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Mesmo dois dias depois do confronto, Atlético-MG e Boca Juniors seguem esquentando o clima para o jogo de volta das oitavas de final da Libertadores. Após a polêmica no gol anulado, o time argentino reclamou bastante da arbitragem, que foi suspensa pela Conmebol.
Já nesta quinta-feira, 15, o presidente Sérgio Coelho foi quem abriu o jogo sobre os acontecimentos da partida. Em entrevista à TV oficial do Galo, o dirigente criticou bastante a forma como o clube brasileiro foi recebido pelo país e pelo Boca Juniors.
“Foi uma decepção total. Chegamos ao aeroporto quase meia-noite. Fizeram com que todos os membros da nossa delegação fossem testados pela Covid-19. Sendo que todos nós havíamos sido testados no próprio domingo, dia da viagem. Estávamos com os testes todos negativos. Esperamos duas horas para sair o resultado, de madrugada, muito frio na Argentina e fomos chegar ao hotel próximo de três horas da manhã”, iniciou Sérgio Coelho.
“Não (foi bom). Não fomos recebidos conforme a gente esperava e como é de costume. A começar pela comissão técnica do Boca, que pressionou insistentemente durante todo o jogo nosso treinador, o Cuca. Inclusive com ofensas morais. Fizeram pressão do início ao fim do jogo, inclusive com participação do treinador do Boca Juniors”, completou.
Sobre a polêmica de arbitragem, Sérgio Coelho afirmou que o Boca Juniors vem agindo com a intenção de pressionar a Conmebol. No entanto, o dirigente do Atlético-MG afirmou que não vai aceitar nenhum tipo de pressão por parte do rival.
“Acreditamos na Conmebol, na isenção da Conmebol, e pedimos publicamente que eles indiquem um árbitro de primeira linha, que venha apitar sem ter o peso da pressão que vem sendo feita”, avaliou Sérgio Coelho, que emendou:
“Acordei próximo de seis da manhã, liguei a televisão e, até quando saímos do hotel, a mídia só noticiava esse lance, com nítida intenção de pressionar a Conmebol. Não vamos aceitar pressão”.