Raio X! Confira todos os detalhes da final entre Brasil e Espanha nas Olimpíadas de Tóquio
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Neste sábado, 7, o Brasil enfrenta a Espanha pela final do futebol masculino nas Olimpíadas de Tóquio. As duas equipes fazem uma final inédita de Jogos Olímpicos e prometem fazer uma das decisões mais equilibradas da história do torneio. A tendência é de que seja uma final repleta de chances de gol, mas de muita pegada no meio de campo.
Os dois times possuem características de jogo parecidas. O Brasil é uma equipe mais rápida, que usa ao seu favor o vigor físico e também gosta de ficar com a posse de bola. Para se ter ideia, nos cinco jogos que fez até aqui, a seleção olímpica brasileira teve maior controle do jogos em todos eles, com uma média de 56.8% de posse, além de sempre finalizar mais que o adversário.
Além disso, o Brasil possui oito gols e só tem menos bolas na rede que o México, que conquistou a medalha de bronze contra o Japão. Essa velocidade e força no contra-ataque, além da qualidade técnica de um ataque que possui Claudinho, Richarlison, Antony e Matheus Cunha acaba sendo desequilibrante na competição.
Prova disso, foram as vitórias contra a Alemanha, ainda na fase de grupos, quando Richarlison brilhou com um hat-trick. Teve também a classificação em cima do Egito para as semifinais, quando Matheus Cunha também aproveitou seu oportunismo e fez o gol que manteve o Brasil nas Olimpíadas de Tóquio.
Outro fator importante e que agrega no estilo de jogo da seleção brasileira são os laterais. Daniel Alves e Guilherme Arana também têm sido determinantes para as vitórias do Brasil. Ambos atacam muito, participam da armação das jogadas e acabam sendo importantes no setor defensivo, ao qual a equipe canarinha é a melhor do torneio.
E OS ESPANHÓIS?
Diferentemente do Brasil, a Espanha suou para se classificar até a fase de mata-mata das Olimpíadas. Apesar de ter convocado nomes importantes como o de Pedri, Oyarzabal e outros atletas que defenderam as cores da Fúria na Eurocopa, o time teve dificuldade para passar pela fase de grupos.
Para se ter uma ideia, o time venceu a Austrália por 1 a 0 e empatou com Argentina e Egito. Antes das quartas de final, os espanhóis haviam balançado as redes em apenas duas oportunidades e enfrentaram nesta fase a Costa do Marfim. Mesmo com o placar de 5 a 2, a Espanha teve dificuldades para passar pelos rivais africanos.
Nas semifinais, enfrentando o Japão, a Fúria também teve de se esforçar muito para garantir uma vaga na final. Mesmo possuindo um time mais forte, a Espanha só foi conseguir seu gol na prorrogação e com Asensio, destaque do time nesta edição das Olimpíadas de Tóquio.
A maneira como a Espanha jogo é parecida com a do time principal, comandado por Luis Enrique. Ou seja, a posse de bola é prioridade nos jogos do time espanhol, que em todas as partidas que fez nas Olimpíadas não fez menos do 60% de controle do jogo contra os adversários.
Além disso, os pontos fortes da Fúria são as pontas, que são comandadas por Oyarzabal, Dani Olmo e Asensio. Outro destaque é Rafa Mir, o centroavante tem mostrado faro de gol e um grande oportunismo nas últimas fases dos Jogos Olímpicos.
O CARA DO BRASIL!
Não poderia ser diferente, o principal jogador do Brasil nas Olimpíadas de Tóquio é Richarlison. Convocado nos últimos instantes para o torneio, o atacante pegou a camisa 10 de Neymar e brilhou até aqui. Em cinco jogos, o jogador fez cinco gols e contribuiu em outras tantas jogadas da Seleção Brasileira na competição.
PARA FICAR DE OLHO NA ESPANHA!
O time da Espanha não teve a sua grande exibição nas Olimpíadas de Tóquio, mas Rafa Mir roubou a cena e possui um hat-trick no torneio. O atacante é o artilheiro do time na competição, mas é preciso ter atenção com ele e também com outros nomes importantes como de Asensio, Dani Olmo, Oyarzabal, Pedri e também Merino.
PROVÁVEIS ESCALAÇÕES!
Brasil: Santos; Guilherme Arana, Diego Carlos, Nino e Daniel Alves; Bruno Guimarães e Douglas Luiz; Richarlison, Claudinho e Paulinho (Matheus Cunha); Antony.
Espanha: Unai Simon; Marc Cucurella, Pau Torres, Eric Garcia, Bryan Gil; Martin Zubimendi, Pedri, Mikel Merino; Marco Asensio, Mikel Oyarzabal, Dani Olmo (Rafa Mir).
ONDE ASSISTIR?
A partida terá transmissão através da TV aberta pela "Globo", e pela TV fechada, com o "BandSports" e "SporTV", ou pelo serviço de streaming por assinatura do "Globoplay".
Como alternativa, sites esportivos como "Globo Esporte", "Gazeta Esportiva", "Goal.com" e "Placar UOL" transmitem no esquema de minuto a minuto, com os lances sendo atualizados em tempo real.
RETROSPECTO RECENTE!
Brasil e Espanha já bateram de frente em onze oportunidades. A Seleção Brasileira leva uma larga vantagem em relação aos rivais, com cinco vitórias, dois empates e apenas duas derrotas. Além disso, a única final em que se enfrentaram a taça ficou para os canarinhos.
Jogos Olímpicos
1968 - Cidade do México – Espanha 1 x 0 Brasil - Fase de Grupos
1976 - Montreal – Brasil 2 x 1 Espanha - Fase de Grupos
Copa do Mundo
1934 - Itália – Espanha 3 x 1 Brasil - Quartas de final
1950 - Brasil – Brasil 6 x 1 Espanha - Quadrangular final
1962 - Chile – Brasil 2 x 1 Espanha - Fase de Grupos
1978 - Argentina – Brasil 0 x 0 Espanha - Fase de Grupos
1986 - México – Brasil 1 x 0 Espanha - Fase de Grupos
Copa das Confederações
2013 - Brasil – Brasil 3 x 0 Espanha - Final
Amistosos
1981 – Salvador - Brasil 1 x 0 Espanha
1990 – Gijón - Espanha 3 x 0 Brasil
1999 – Vigo - Espanha 0 x 0 Brasil