Sha’Carri Richardson é suspensa por uso de maconha e não vai disputar os 100m rasos nas Olimpíadas
Sportbuzz
Sensação da seletiva norte-americana de atletismo, Sha’Carri Richardson não disputará os Jogos Olímpicos de Tóquio. Uma das mais cotadas a conquistar o ouro olímpico nos 100 metros rasos, a americana foi flagrada pela USADA, órgão antidoping dos Estados Unidos, por uso de maconha.
Sha’Carri testou positivo para THC, substância encontrada nas plantas do gênero Cannabis. Ela teve seu tempo da classificação invalidado pelas entidades que controlam o esporte norte-americano, e não será convocada para os 100m rasos.
“Eu sei o que fiz, sei o que devo fazer. E tomei essa decisão de usar maconha após saber que minha mãe faleceu. Não estou dando uma desculpa ou procurando empatia no meu caso. No entanto, estar nessa posição na minha vida, descobrir algo assim. Lidar com o relacionamento que tenho com minha mãe, esse definitivamente foi um assunto muito pesado para mim”, disse Sha’Carri à “NBC”.
Sha’Carri perdeu a mãe biológica uma semana antes de vencer os 100 m rasos na seletiva. Na entrevista à NBC”, a atleta revelou que um jornalista a contou sobre a morte da mãe durante a seletiva, e por isso fumou maconha.
A atleta pode ser chamada para o revezamento 4x100m. Os critérios dos EUA para as equipes de revezamentos não contam apenas o resultado da seletiva e, portanto, Sha’Carri pode ter uma brecha para disputar os Jogos Olímpicos. Para os 100m, o corte americano considera os três primeiros colocados.
A punição para esse tipo de doping é de três meses, mas pode ser reduzida para um caso a atleta comprove que o uso da substância não interferiu na sua performance, como foi o caso de Sha’Carri. O seu período de inelegibilidade começou em 28 de junho.