Times da Série B se revoltam com Cruzeiro pela "exclusividade" de jogar com a presença de público
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Assim como o Flamengo, o Cruzeiro também possui uma liminar que permite à equipe jogar com a presença de público no Mineirão. E isso chegou a acontecer, na partida entre a Raposa e o Confiança-SE, pela Série B do Campeonato Brasileiro. O fato de os torcedores estarem presentes gerou indignação nos demais times da Série B, que tentaram derrubar a liminar, mas não conseguiram.
Com isso, os clubes da segunda divisão se reuniram nesta quarta-feira, 8, para debater a respeito do assunto, já que o Cruzeiro irá contar novamente com a presença de seus torcedores para a partida contra a Ponte Preta no próximo sábado, 11, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, a 70km da capital Belo Horizonte.
Devido à quebra de alguns protocolos de segurança sanitária como aglomerações, não uso de máscaras e até testes falsos após as partidas entre Cruzeiro e Confiança-SE, e Atlético-MG e River Plate, a capital mineira decidiu vetar novamente a presença de público nos estádios.
Porém, o Cruzeiro conseguiu estender sua liminar para fora de BH, ou seja, pode jogar em qualquer cidade de Minas Gerais que autorize eventos com público. Por isso, o clube irá mandar o jogo contra a Ponte Preta e provavelmente o jogo contra o Operário-PR, na outra semana, na Arena do Jacaré com a presença de seus torcedores.
Por conta disso, o presidente do STJD, Otávio Noronha, está sendo acusado pelos outros clubes de ter concedido tal permissão por ser torcedor do Cruzeiro e estar beneficiando seu time do coração.
O principal argumento que vem sendo utilizado pelas outras equipes para criticar o Cruzeiro, é que o time celeste esteja tendo o privilégio de atuar em frente a seus torcedores, enquanto as demais equipes não, pelo fato de nem todas as cidades sede terem liberado a volta do público aos estádios. O que acaba deixando o jogo desigual, segundo as outras equipes.