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Tóquio 2020: Daniel Alves defende jogadores e diz que polêmica no pódio deve ser resolvida entre CBF e COB
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Tóquio 2020: Daniel Alves defende jogadores e diz que polêmica no pódio deve ser resolvida entre CBF e COB

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Sportbuzz
09/08/2021 18h04
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O não uso do agasalho do Time Brasil no pódio do futebol masculino da Tóquio 2020 rendeu diversas críticas à seleção olímpica. O Comitê Olímpico do Brasil (COB), inclusive, afirmou que tomará medidas jurídicas contra a CBF pela medida na cerimônia da entrega da medalha de ouro.

No desembarque da seleção na manhã desta segunda-feira, 9, no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, os jogadores foram questionados sobre o assunto, mas evitaram comentar a polêmica.

Em declaração aos jornalistas, o goleiro Santos afirmou que não estava permitido a falar sobre o assunto, enquanto o lateral-direito Daniel Alves destacou que a manifestação deve ser da CBF e do COB.

“Esses são problemas que nós atletas não podemos resolver. São as pessoas que estão acima da gente que têm como responder. Nós estamos ali para servir. Tentamos servir da melhor maneira possível, conseguir o objetivo que a gente tanto sonhava, de colocar o Brasil em primeiro lugar. Essas são as coisas que têm que valorizar. As outras são muito pequenas para a grandeza de uma medalha de ouro”, disse o jogador do São Paulo aos jornalistas no local.

A atitude no pódio do futebol masculino foi criticada também pelo nadador Bruno Fratus, bronze nos 50m livres em Tóquio. O lateral defendeu os jogadores sobre a decisão:

“Nós sempre prezamos por defender o bem comum. Eu, como capitão, me senti no direito de comunicar isso, já que nas Olimpíadas estava limitado para fazer declarações. Mas eu sempre prezei para que haja investimento no esporte em geral. Sei da qualidade da nossa matéria. Com pouco investimento, os resultados são satisfatórios, o melhor de toda a história. Parabéns a todos os atletas que nos representaram e nos defenderam. Não só aqueles que conquistaram medalhas. Esse foi meu discurso durante toda a Olimpíada”, disse.

“Se tem alguém que preza pela igualdade no esporte, esse alguém sou eu. Tenho amigos em outros esportes e sei das dificuldades que têm por falta de apoio. Não é porque pratico futebol, mas dificilmente vai se poder comparar com outros esportes. Não pela vontade, mas o futebol tem uma maneira diferente de captar, de audiência. Não cabe a nós tentar mudar isso. Nós fazemos a nossa parte”, completou.

Leia a matéria original aqui.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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