Zé Roberto Guimarães viraliza comemorando contra Rússia e diz: "Só não dei peixinho"
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Zé Roberto Guimarães explodiu com a cravada de Rosamaria para fechar o quarto set contra a Rússia e garantir a vitória do Brasil, além da sua classificação para as semifinais das Olimpíadas de Tóquio. O treinador vibrou na área técnica, pulou, gritou e, segundo ele, só faltou "dar um peixinho" para comemorar a entrada na disputa por medalhas no vôlei feminino.
Em entrevista para a "Rede Globo", o treinador da seleção brasileira feminina de vôlei deixou clara a sua felicidade com a classificação para as semifinais. Zé Roberto Guimarães também aproveitou para dar maiores detalhes sobre sua comemoração, que chamou a atenção de todos após o último ponto do Brasil contra a Rússia.
"Fiz isso para agradecer a torcida, o pessoal da CT que estava ali. A gente sabia que seria muito difícil e que a gente precisava passar desse jogo para entrar na zona de medalhas. A comemoração foi mais por isso. Só não dei peixinho", afirmou o treinador da seleção brasileira, depois da classificação para as semifinais.
Zé Roberto Guimarães seguiu comemorando a vitória do Brasil diante da Rússia e destacou o esforço realizado por suas comandadas para chegar até as Olimpíadas. Segundo o técnico, o Brasil não poderia ficar de fora de uma disputa de medalhas, visto toda a dedicação que o elenco teve até chegar nos Jogos Olímpicos.
"Foi um conjunto de coisas que aconteceram, essa coisa da garra do time, da determinação. Nós não podemos ficar fora. Trabalhamos muito, treinamos muito. Temos essa qualidade. Tenho que enaltecer isso. Fiquei feliz de ver o time junto, reagindo junto. Fiquei muito feliz de poder sentir isso com elas", seguiu.
Antes das Olimpíadas de Tóquio, Zé Roberto Guimarães garantia que o Brasil não era o elenco mais forte no vôlei feminino, mas com a classificação diante da Rússia esse cenário deve mudar. O treinador da equipe brasileira ressaltou a força do país quando chega na parte mais aguda do torneio nos Jogos Olímpicos.
"A gente sabe que é um time que tem força. É um time que não vai entregar fácil, que vai lutar. É um time que tem essa característica. Realmente não somos o melhor time, tem times melhores que a gente. Mas eu acho que essa briga é o que faz o Brasil um time competitivo. E que nos coloca ali no meio. Pessoal sabe que, se deixar o Brasil crescer, vai ser difícil. Se encontrarmos força, o bicho vai pegar", concluiu.