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Cadela com deficiência inspira seguidores em app de vídeos curtos
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Cadela com deficiência inspira seguidores em app de vídeos curtos

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24/03/2022 13h39
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Apesar de não ter o movimento das patas traseiras, a golden retriever Olívia é capaz de correr, passear e brincar – e ainda gosta de receber muito amor e carinho. Toda essa diversão e paixão devotadas à cadela com deficiência vem de sua tutora Mariana Camargo, que a adotou quando a pet tinha apenas três meses, em 2018.

Olívia ficou paraplégica ao cair da laje de uma casa e fraturar a coluna. Mariana se comoveu com a situação e decidiu dar um lar para a pet. No começo, não foi fácil. A golden precisava de ajuda para se alimentar, andar e fazer necessidades básicas. Também era preciso levá-la para a acupuntura, fisioterapia e fazer todos os tratamentos para que se recuperasse.

Não bastasse essa rotina, a dona da Olívia ainda tinha que lidar com as críticas das pessoas. “O preconceito veio logo quando ela parou de andar. É como se ela não tivesse mais nenhum valor só por não ter mais o movimento das patas”, lembra Mariana.

Perfil popular

Para lidar com os gastos da recuperação da golden, Mariana decidiu criar um perfil no Kwai. O que ela não esperava era que a proposta da conta seguisse outro rumo, passando a mostrar mais vídeos sobre o dia a dia da cadela com deficiência e desmistificando a crença de que um animal com tal condição não pode ter uma vida normal. Hoje, Olívia é acompanhado por mais de 71 mil seguidores.

Mariana acredita que os vídeos têm ajudado a mudar a perspectiva das pessoas. “Cerca de 90% dos feedbacks que recebo são positivos. Isso é o que mais me dá força para continuar a produzir conteúdo e levar esperança aos donos de pets como a Olívia”, explica.

Hoje, o principal objetivo do perfil é incentivar as pessoas a buscar informações e ser um espelho para outros tutores no cuidado com o pet, independentemente da condição do animal. “Quando se adota um cãozinho é obrigação do proprietário oferecer o melhor para ele e todo o carinho do mundo”, conclui Mariana.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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