Computadores em 2021: mercado apresentou alta ao longo dos trimestres
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Quando o assunto é venda de computadores em 2021, o mercado apresentou altas significativas no segundo e no terceiro trimestres. Foram 2 milhões de máquinas comercializadas entre abril, maio e junho e mais 2,3 milhões em julho, agosto e setembro. Os volumes são, respectivamente, 60,2% e 41,3% a mais do que os mesmos períodos de 2020. Os dados fazem parte dos estudos IDC Brazil PCs Tracker 2Q2021 e IDC Brazil PCs Tracker 3Q2021, realizados pela IDC Brasil.
Do total de vendas do segundo trimestre, 408 mil foram desktops e 1,6 milhão foram notebooks, respectivamente, 56% e 60% a mais do que no mesmo período de 2020. O mercado corporativo foi o destino de 760 mil unidades e o varejo ficou com 1,2 milhão – volumes 109% e 40% maiores. O preço médio do desktop foi R$ 3.305 e do notebook R$ 4.314 – alta de 13% no valor dos portáteis e de 4% no dos desktops. Já a receita total em abril, maio e junho de 2021 passou de R$ 8 milhões, com alta de 80%.
No terceiro trimestre de 2021, por sua vez, das quase 2,3 milhões de máquinas vendidas, 430 mil foram desktops e 1,8 milhão foram notebooks – respectivamente, 34% e 43% a mais em relação aos mesmos meses de 2020. Para o mercado corporativo foram 941 mil unidades, e para o varejo 1,35 milhão, aumento de 108% e de 15% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
“Esse aumento se deve a alguns fatores. Entre eles, está a recuperação gradual da economia e o estímulo para as pessoas atualizarem seus computadores e, principalmente, aumentarem a relação com o eletrônico dentro das casas. Uma família de quatro membros, por exemplo, que só tinha uma máquina precisou adquirir outra para acomodar as atividades diárias”, explica Daniel Voltarelli, analista de mercado de TIC da IDC Brasil.
Ainda de acordo com o IDC Brazil PCs Tracker 3Q2021, de julho a setembro de 2021, o preço médio do desktop foi R$ 3.384 e do notebook R$ 4.475 – cerca de 13% e 15% a mais do que no mesmo período do ano anterior. A receita total do período foi de R$ 8,36 bilhões, 64% maior em relação ao terceiro trimestre de 2020. “A alta de preços foi puxada pela inflação, falta de componentes e pela busca dos consumidores por máquinas melhores”, justifica Voltarelli.