Conheça a Superlua de Sangue, que ocorrerá na manhã desta quarta-feira
33giga
Na manhã desta quarta-feira (26), dois fenômenos astronômicos vão proporcionar a visualização da popularmente chamada Superlua de Sangue. Na prática, ocorrerá tanto um eclipse lunar total (quando Sol, Terra e Lua estão alinhados) como o perigeu (momento em que o satélite está mais próximo do planeta, parecendo maior e mais brilhante). Este tipo de acontecimento não é presenciado desde janeiro de 2019.
Como assistir ao fenômeno
A Superlua de Sangue poderá ser observada no Brasil a partir das 6h47. Mas o fenômeno atinge seu auge entre às 8h11 e às 8h25 – apenas 14 minutos de duração. No entanto, são poucas as regiões do País que poderão observá-la. E aquelas que tiveram o privilégio terão contato parcial. A visualização será melhor na faixa oeste do Brasil, que abrange capitais como Manaus (AM), Campo Grande (MS), Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS). Para a observação, recomenda-se o uso de lunetas, binóculos ou telescópios. Os brasileiros que não conseguirem visualizar a Superlua de Sangue, podem acompanhar ao vivo pelo YouTube. Observatório Griffith, Observatório Lowell, Virtual Telescope Project e Time and Date são algumas das opções disponíveis. É importante destacar que os horários das transmissões são diferentes, uma vez que seguem a região em que o instituto está localizado.
Saiba mais sobre a Superlua de Sangue
Para entender a Superlua de Sangue é importante separar os dois fenômenos. O eclipse lunar total, por exemplo, é responsável por dar a cor avermelhada ao satélite. Isso ocorre quando Sol, Terra e Lua estão alinhados. Assim, o planeta impede a passagem dos raios solares. Essa sombra e os poucos feixes de luz criam a “lua de sangue” – termo popular, que não é usado por astrônomos. Desta vez, a “lua de sangue” também vem acompanhada do perigeu, momento em que o satélite está mais próximo da Terra. Isso provoca a impressão da lua estar maior e mais brilhante. Este fenômeno é chamado popularmente de Superlua. É importante destacar que não necessariamente os dois fenômenos ocorrem ao mesmo tempo. Em abril deste ano, por exemplo, foi possível visualizar apenas uma Superlua.