Golpista do Tinder: veja dicas para paquerar com segurança na internet

Todo mundo está falando sobre O Golpista do Tinder. O assunto pegou a internet de surpresa: os aplicativos de relacionamento se reuniram para bloquear Simon Leviev, o golpista mais famoso do momento, e as redes sociais explodiram com memes hilários sobre o documentário.

Agora, mais do que nunca, a questão da segurança na paquera online está sob todos os holofotes.

Com a pandemia tornando os golpes românticos ainda mais fáceis, o 33Giga e o Inner Circle, conhecido por sua cuidadosa verificação de perfil de novos usuários, criaram um guia para te ajudar a paquerar com segurança.

Os principais tipos de golpes

Muito se fala sobre como devemos nos proteger dos golpes na internet, mas muitas pessoas nem conhecem todos os tipos de golpes existentes. Os mais comuns e que atingem a maior parte das pessoas são catfish, sextortion, phishing, golpes de investimento e de cripto.

Segundo pesquisa da empresa de cibersegurança Kaspersky, o perfil dos usuários que se enquadram como vítimas desse problema são aquelas com idade média de 50 anos, e que tenham imóveis ou fundos de pensão. A empresa também descobriu que 15% das pessoas que usam apps de relacionamento já caíram em golpes.

O golpe tá aí, mas você não vai mais cair

O Inner Circle quer que as pessoas tenham dates cada vez melhores. Por isso, o app alerta para alguns sinais de como reconhecer um golpe – e evitar que você seja enganado:

• desconfie de perguntas muito pessoais logo no começo do papo,
• fique atento às inconsistências no discurso do match,
• se há relutância para fazer chamadas de vídeo ou se encontrar pessoalmente,
• e pedidos de ajuda financeira.

E lembre-se: sempre que marcar um encontro na vida real, escolha ambientes seguros e com mais pessoas, como um bar ou restaurante.

Veja um checklist para deixar os apps de relacionamentos mais seguros.

O Inner Circle também recomenda que as pessoas priorizem os apps que colocam a segurança dos membros em primeiro lugar.

Para criar uma conta no Inner Circle é necessário cadastrar um perfil do Facebook ou do LinkedIn para provar que quem está criando o perfil é uma pessoa de verdade. Cada usuário é avaliado duas vezes: uma pelo software de reconhecimento e outra pelo time responsável, que avalia se a foto é semelhante à da pessoa que está usando o app.

O último recurso é checar se o IP de cadastro é o mesmo IP do usuário. Somente após todos esses passos o perfil é aprovado.

O Inner Circle ainda destaca que, se mesmo com todos os cuidados, o usuário sofrer um golpe, basta denunciar os perfis e comportamentos suspeitos para o suporte do app.

Em alguns estados brasileiros existem delegacias especializadas em crimes virtuais e os usuários também podem fazer boletim de ocorrência online. Se o estado não permitir o registro online, o usuário pode ligar no 190 ou ir até uma delegacia presencialmente. O importante é denunciar.