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5G no Brasil: o que muda e deixa de funcionar com a tecnologia?
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5G no Brasil: o que muda e deixa de funcionar com a tecnologia?

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Tecmundo
06/07/2022 20h30
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Nesta quarta-feira (6), o 5G 'de verdade' na faixa de 3,5 GHz foi ativado em Brasília, oferecendo maiores velocidade de internet para os consumidores com os planos e smartphones compatíveis. São Paulo (SP), Porto Alegre (RS), João Pessoa (PB) e Belo Horizonte (MG) serão as próximas cidades a receberem a tecnologia.

De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a Tim deve instalar 100 antenas no Distrito Federal para atender entre 40% e 50% da população — nos próximos meses, o objetivo é instalar mais 64 antenas e aumentar o potencial do 5G para 65% dos moradores do DF.

A agência informou que a tecnologia chegará a todas as capitais brasileiras até o dia 29 de setembro. Por isso, o TecMundo reuniu algumas informações importantes sobre o funcionamento da rede 5G para responder às dúvidas dos usuários.

O que é a tecnologia 5G?

O 5G é o padrão de tecnologia sucessor da quarta geração de internet móvel que, após muitos anos em desenvolvimento, começou a ser aplicada em algumas regiões ao redor do mundo a partir de 2018.

As faixas de 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz foram leiloadas e vendidas para as principais empresas de telecomunicações no Brasil. Assim, as operadoras podem usar as frequências para oferecer o 5G aos consumidores brasileiros.

A previsão é para que as demais cidades do Brasil recebam a tecnologia até 2029.A previsão é para que as demais cidades do Brasil recebam a tecnologia até 2029.

A faixa de 3,5 GHz é capaz de oferecer sinal de longo alcance e internet de qualidade, já a alta frequência de 26 GHz (faixa milimétrica) exige a instalação de mais antenas no país, pois tem alcance limitado e dificuldade para passar por obstáculos físicos, como paredes e muros.

Melhorias e vantagens

Além da tecnologia permitir conexões mais rápidas e facilitar o alcance em diversas regiões do mundo, especialistas acreditam que o 5G mudará a forma como as pessoas e empresas se relacionam com a internet. 

Por exemplo, fazer uma reunião em videochamada não será mais um problema ao utilizar a rede móvel. Você também poderá baixar vídeos em segundos e acessar a internet mesmo em regiões mais distantes.

Velocidades de conexão

Enquanto o 3G oferece pouco mais de 8 Mbps de velocidade, o 4G é capaz de oferecer 17,1 Mbps, mas 5G promete aumentar consideravelmente a velocidade de conexão com a internet. Segundo o chefe de inovação tecnológica da Tim, o 5G pode distribuir internet com velocidade entre 1 e 10 Gbps.

Celulares compatíveis

No Brasil, as marcas Samsung, Motorola, Apple, Xiaomi, Asus, Realme, TCL, Nokia, Lenovo e Positivo, já oferecem smartphones com suporte à rede 5G. De acordo com a Anatel, atualmente já temos cerca de 67 modelos diferentes compatíveis com a tecnologia homologados no país.

Galaxy S22 PlusAtualmente, a Samsung é a marca que disponibiliza mais modelos de celulares 5G no Brasil, segundo dados da Anatel.

Diferenças do 5G SA, 5G NSA e 5G DSS

O 5G SA (Standalone) usa uma faixa dedicada ao 5G com um núcleo de rede exclusivo; o 5G NSA (Non-Standalone) também usa frequência dedicada ao 5G, contudo, o núcleo de rede é compartilhado com o 4G; já o 5G DDS utiliza a frequência do 4G e oferece menos capacidade.

O que acontecerá com o 4G?

De qualquer forma, não é necessário se preocupar: o 4G continuará funcionando normalmente entre os usuários das operadoras. Inclusive, as conexões 2G e 3G também não deixarão de funcionar.

Uso de antenas parabólicas afeta o 5G?

As antenas parabólicas no Brasil também operam em 3,5 GHz e, por isso, a chegada do 5G deve causar interferência no sinal televisivo. Os consumidores devem trocar as antenas em até 18 meses, pois a TV aberta deixará de funcionar nas parabólicas.

Atualmente, a Entidade Administradora da Faixa (EAF), da Anatel, oferece um programa que distribui gratuitamente a nova antena parabólica digital e equipamentos como conversor e cabos. São elegíveis para o programa cidadãos inscritos no CadÚnico e quem já possui uma parabólica tradicional em uso.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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