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Além do Bitcoin: as criptomoedas que mais bombaram em 2021
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Além do Bitcoin: as criptomoedas que mais bombaram em 2021

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Tecmundo
30/12/2021 10h00
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Em 2021, as criptomoedas entraram para o vocabulário cotidiano de muitos brasileiros, seja pela possibilidade de proteger-se contra os efeitos da inflação ou pelos diversos casos de uso — como os jogos no metaverso e os NFTs. Nesse contexto, vale relembrar os projetos que mais fizeram sucesso entre os investidores e, por consequência, também encararam movimentos surpreendentes de alta.

O TecMundo elaborou uma seleção com as criptomoedas que mais se destacaram desde dezembro de 2020, detalhando suas respectivas propostas, feitos e impacto futuro no mercado. Confira e conheça mais a seguir.

Bitcoin (BTC)

BitcoinEm 2021, o Bitcoin foi aceito pela primeira vez como uma moeda de curso legal, representando um marco histórico na adoção dos ativos.

Sem surpresas, o Bitcoin (BTC) segue com a maior fatia de investimentos desse nicho do mercado, totalizando uma capitalização de US$ 901 bilhões (na cotação do dia), embora tenha encarado uma alta "tímida" de apenas 103% neste ano. Atualmente, a criptomoeda original é negociada no patamar dos US$ 47 mil, cerca de R$ 267 mil em conversão direta.

Todavia, os principais feitos do Bitcoin não estão, necessariamente, na especulação de seu preço. O ativo digital se destacou na mídia ao ser aceito como uma moeda de curso legal em El Salvador, representando um importante marco na adoção e popularização das criptomoedas.

Além disso, as repetidas "vitórias" do Bitcoin contra as proibições governamentais, especialmente tratando-se da China, somente reforçaram seu apelo para o grande público — algo que culminou na aprovação de um fundo de índice próprio em Wallstreet.

Ethereum (ETH)

EthereumBlockchain da Ethereum foi responsável por abrigar diversos aplicativos inteligentes, plataformas de negociação NFTs e jogos.

Considerada a principal criptomoeda alternativa, ou altcoin, o Ethereum (ETH) registrou um crescimento anual muito maior que o encontrado pelo seu principal rival, o Bitcoin. O projeto avançou cerca de 500% desde dezembro do ano passado, sendo atualmente negociado por US$ 3,7 mil ou R$ 21 mil, na cotação mais recente do dólar norte-americano.

No entanto, assim como o Bitcoin, a alta no preço do Ethereum não se deu por mera especulação, mas pelos seus diversos casos de uso. A rede homônima do projeto foi a primeira a oferecer um solo fértil e funcional para aplicativos de diversos tipos, permitindo sistemas de contratos inteligentes, negociação de NFTs, jogos no metaverso e protocolos de finanças decentralizadas. Como resultado, a altcoin detém uma capitalização de mercado de US$ 463,8 bilhões, a segunda maior do nicho.

Sofrendo pelo sucesso

Por outro lado, o sucesso "em demasia" do Ethereum também foi responsável, em partes, por sua subsequente estagnação. O alto volume de transações em sua blockchain, promovido pelos diferentes aplicativos integrados, resultou no aumento excessivo das taxas cobradas, o que acabou por afastar investidores. 

Além disso, o problema fomentou a discussão acerca do gasto energético inerente às transações, algo que deve ser corrigido nas próximas atualizações do Ethereum e já foi parcialmente atendido com o pacote EIP-1559.   

Solana (SOL)

SolanaApós os crescentes problemas na rede Ethereum, a Solana se tornou a principal alternativa para os nichos do metaverso e das NFTs.

As "falhas" na rede Ethereum impulsionaram a adoção de propostas alternativas, como o caso da Solana (SOL). O projeto possui um funcionamento inteiramente diferente, baseado na "prova de histórico", permitindo que as transações sejam mais rápidas, eficientes e com taxas menores do que as encontradas nas principais propostas concorrentes.

As vantagens oferecidas resultaram uma impressionante alta anual de 10.300% para a Solana, que deixou o patamar de apenas US$ 1,70 em dezembro do ano passado para ser negociada a quase US$ 174 atualmente — ou R$ 990, em conversão direta. Com a maré positiva, o projeto possui, atualmente, dominância de US$ 53 bilhões no mercado.

Axie Infinity (AXS)

(Fonte: Axie Infinity / Reprodução)(Fonte: Axie Infinity / Reprodução)

Representando o sucesso estelar dos jogos na blockchain, o token nativo do Axie Inifnity, AXS, cresceu 11.300% anualmente, saindo de US$ 0,80 para US$ 96 — cerca de R$ 546 no câmbio atual. O projeto, apesar de ser baseado na rede Ethereum, caiu no gosto popular e logo se tornou referência no nicho, garantindo a maior dominância entre os projetos similares, com capitalização total de US$ 5,8 bilhões.

Dogecoin (DOGE)

DogecoinDogecoin é uma criptomoeda que nasceu de um meme e ganhou popularidade.

Finalizando a seleção da maneira mais inusitada possível, está o infame Dogecoin (DOGE). A criptomoeda-meme original, que nasceu como uma paródia do Bitcoin ainda em 2014, foi "adotada" pelas redes sociais e ganhou a atenção de grandes figuras na indústria, como o CEO da Tesla, Elon Musk. Na prática, o ativo digital somente começou a receber um uso real após toda a euforia sazonal, que pode ser acompanhada sem cerimônia no Twitter.

Mesmo sem um "propósito", o Dogecoin alcançou uma alta máxima de 19.000% neste ano. Seu preço deixou o patamar dos US$ 0,0037 em dezembro de 2020 para alcançar os US$ 0,73 apenas 5 meses depois. Desde então, a moeda encara uma correção severa, devido a sua natureza particularmente volátil, sendo negociada por US$ 0,17, ou R$ 0,97 em conversão direta.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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