Home
Tecnologia
Além do Pegasus: Meta bane 7 empresas de 'mercenários virtuais'
Tecnologia

Além do Pegasus: Meta bane 7 empresas de 'mercenários virtuais'

publisherLogo
Tecmundo
17/12/2021 19h00
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/14820786/original/open-uri20211217-18-1qorsai?1639768291
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

A Meta publicou em seu site, na quinta-feira (16), um grave alerta sobre segurança cibernética: empresas de vigilância de aluguel, oficialmente contratadas para proteger governos e organizações contra criminosos e terroristas, são, na verdade, “cibermercenários”.  Por isso, a controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp removeu sete dessas companhias, de suas plataformas, e notificou mais de 50 mil vítimas dessas atividades ilegais.

Assinada pelo Diretor de Interrupção e Ameaças, David Agranovich, e pelo Chefe de Investigações de Espionagem Cibernética do conglomerado, Mike Dvilyanski, a publicação revela que os "pseudoguardiões" distribuem softwares intrusivos e prestam serviços de vigilância indiscriminada, leia-se espionagem, de forma "democrática" para qualquer tipo de pessoa que lhes pague pelo serviço.

Para os investigadores, o foco na atuação do NSO, empresa israelense por trás do spyware Pegasus, que a Meta processou no mês passado, mostrou que o grupo é apenas "uma peça de uma indústria global".  De acordo com a publicação, os cibermercenários têm alvos indiscriminados, como "jornalistas, dissidentes, críticos de regimes autoritários, famílias de oposição e ativistas de direitos humanos".

Quem são as empresas expulsas das plataformas da Meta?

Fonte: Shutterstock/Reprodução.Fonte: Shutterstock/Reprodução.

As sete empresas de vigilância expulsas pela Meta são as seguintes: as israelenses Cobwebs Technologies, Cognyte, Black Cube e Bluehawk CI, todas com atuação nos EUA, Reino Unido e Espanha; a BellTroX, com sede na Índia; a Cytrox, da Macedônia do Norte e um grupo desconhecido com sede na China.

De acordo com a Meta, essa indústria de vigilantes de aluguel atua em três fases de uma cadeia: “reconhecimento”, em que as empresas coletam informações sobre seus alvos na internet pública e na dark web; “engajamento”, no qual os operadores se relacionam e estabelecem relações; e “exploração” ou “hackeamento de aluguel”, onde conseguem que os alvos forneçam informações, através de inserção de malwares ou outro tipo de ação.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também