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As cores de Van Gogh em Júpiter! Semana #AstroMiniBR
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As cores de Van Gogh em Júpiter! Semana #AstroMiniBR

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Tecmundo
28/08/2021 21h30
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Todos os sábados, o TecMundo e o #AstroMiniBR reúnem cinco curiosidades astronômicas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do perfil no Twitter para disseminar o conhecimento dessa ciência, que é a mais antiga de todas.

Confira abaixo as principais publicações da semana!

#1: O maior planeta do Sistema Solar é digno de um quadro de Van Gogh!  

 

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Veja esta imagem incrivelmente detalhada de Júpiter.

É possível perceber como a atmosfera do planeta é dinâmica!

A imagem foi feita pela sonda Juno (NASA) a uma distância de quase 47 mil km do planeta gigante.#AstroMiniBR pic.twitter.com/VtP4pBDiif

— Patricia Cruz, PhD (@patyccruz2) August 22, 2021

 

As fotografias de Júpiter feitas pela sonda Juno da NASA certamente estão na galeria de imagens inesquecíveis! Atualmente fazendo sua jornada ao redor deste titã do Sistema Solar, a sonda Juno foi lançada há dez anos, em agosto de 2011, e entrou em órbita de Júpiter em 2016. Seu principal objetivo científico é investigar a origem e a evolução de Júpiter, estudando a dinâmica, as regiões polares, os campos gravitacionais e magnéticos e outras propriedades físicas do planeta. As diversas aproximações da sonda possibilitaram observações sem precedentes da atmosfera, da sua composição e do movimento das nuvens no planeta, revelando características fantásticas, capazes de fazer inveja a qualquer pintor impressionista!

#2: A fina camada do pálido ponto azul...

 

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Nascer do Sol visto pelos astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional, a 423 km de altura.
Tão reconhecendo essa costa iluminada na parte inferior da foto? Sim, somos nós! A área escura é o Oceano Atlântico. Vocês reconhecem alguma cidade na imagem?#AstroMiniBR pic.twitter.com/4KO88eDyg8

— Mariella Patti #VivaOSuS ?? | Earthling ?? ????? (@PattiMariella) August 21, 2021

 

Assistir ao nascer do Sol é sempre um espetáculo para qualquer um, em qualquer canto da Terra, mas assistir a um do espaço com certeza é um show à parte. A Estação Espacial Internacional (mais conhecida pela sua sigla em inglês, ISS) orbita a Terra 15,5 vezes por dia a uma altitude média de 400 quilômetros. Os astronautas a bordo da ISS têm vistas privilegiadas do espaço e do nosso planeta constantemente, o que causa uma enxurrada de registros incríveis feitos tanto por eles mesmos quanto pelos instrumentos da estação. Na fotografia acima, é vista a costa do nordeste brasileiro à noite com as capitais iluminadas junto ao Oceano Atlântico. Não suficiente, vê-se também os efeitos dos primeiros instantes do nascer do Sol na atmosfera, a nossa fina camada azul que protege e possibilita a vida. É possível vê-la iluminada antes mesmo do Sol surgir no horizonte porque os raios solares já atingem as camadas mais altas da atmosfera, fazendo com que a luz seja dispersa na cor azul!

#3: A maior tempestade do Sistema Solar!

 

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A Grande Mancha Vermelha é uma gigantesco anticiclone em Júpiter, que pode ser visto desde suas primeiras observações, no século XVII.

O seu diâmetro é similar o diâmetro da Terra.
????????????????????????????????
(c) NASA/ESA | Seán Doran#AstrominiBR pic.twitter.com/P208YhBlOv

— Ana Carolina Posses (@astroposses) August 21, 2021

 

Conhecida como a Grande Mancha Vermelha, essa região de Júpiter é uma área intensa de alta pressão em sua atmosfera, produzindo uma tempestade anticiclônica que é, de longe, a maior do Sistema Solar. Localizada logo abaixo do equador de Júpiter, essa tempestade é tão grande que o planeta Terra inteiro caberia dentro dela! Além disso, produz ventos de velocidades altíssimas que podem chegar até 432 km/h! É uma das características mais marcantes do planeta e pode ser vista da Terra em observações amadoras com o uso de telescópios.

#4: O distante exoplaneta tipo super-Terra.

 

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Kepler-452b é um dos planetas mais parecidos com a Terra já descobertos. Com raio cerca de 1.6 vezes o raio terrestre, está na zona de habitabilidade de uma estrela similar ao Sol

Concepção artística © NASA/JPL-Caltech/T. Pyle#AstroMiniBR pic.twitter.com/a2ypZ41zuc

— aline #AstroQuizBR (@astroaline) August 23, 2021

 

Chamado de Kepler-452b, este planeta orbita uma estrela cujo nome o batiza, a uma distância de 1400 anos-luz de nós. Embora já tenham sido detectados mais de 4 mil planetas fora do Sistema Solar, Kepler-452b carrega características que o tornam particularmente especial. Desses milhares de exoplanetas descobertos, está entre os 10 que possuem as características mais similares à da Terra até então: massa, tamanho, período orbital e posição relativa à sua estrela. Isso significa que o planeta possui, a princípio, características básicas que possibilitariam a existência e a permanência da vida em sua superfície como, por exemplo, uma localização ideal na zona habitável, que permitiria a existência de água em estado líquido, temperaturas amenas e componentes orgânicos que seriam blocos fundamentais na natureza!

#5: O impacto da poluição atmosférica no fenômeno astronômico mais corriqueiro...

 

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Mais um entardecer sob o véu de fumaça que cobre o céu no interior de São Paulo. O vídeo foi gravado em São José dos Campos(SP) nesta quarta (24/08) e registra o Sol desaparecendo na densa camada de fumaça mesmo antes de se esconder por trás da Serra Mantiqueira. #AstrominiBR pic.twitter.com/kz9umBsdex

— Projeto Céu Profundo (@CeuProfundo) August 25, 2021

 

O registro acima mostra um infeliz efeito da poluição atmosférica no céu. Feita em São José dos Campos, no interior do estado de São Paulo, a gravação deste pôr-do-Sol mostra a densa camada de fumaça que esconde o Sol quase completamente antes mesmo dele estar sob o horizonte, na Serra da Mantiqueira. Essa não é uma vista necessariamente incomum, principalmente em grandes cidades e em áreas afetadas por queimadas, mas, certamente, são grandes e preocupantes alertas!

#Bônus: A atividade solar está de volta!

 

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o Sol tá entrando em um novo ciclo de atividade, que dura ~11 anos. a partir de agora, voltaremos a ver cada vez mais manchas solares (que ocorrem devido ao fluxo magnético do Sol) em sua fotosfera

ah, em cada mancha dessa caberiam algumas ??!#AstroMiniBR

?? NASA (26/08/2021) pic.twitter.com/iVmWEuMD5c

— Sofia Fonseca (@sofia_fonsecao) August 26, 2021

 

Tá bom, não que o Sol tenha ficado inativo em algum momento dos seus mais de 4 bilhões de anos de idade, mas um tipo muito específico de atividade solar está voltando a ser visível! Um novo ciclo de manchas solares, que tem uma duração aproximada de 11 anos, tem começado a aparecer na superfície da nossa estrela. As manchas solares são efeitos temporários na fotosfera solar, delimitadas por áreas escuras que são significativamente mais frias que as áreas circundantes. A partir de agora, a observação dessas manchas será mais frequente, nesse período que é conhecido por alta atividade, até voltar novamente a um período de poucas ou até mesmo nenhuma mancha.

Ah! E só para não perder o costume de comparar tamanhos, muitas manchas são várias vezes maiores que a Terra!

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Nascer do Sol visto pelos astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional, a 423 km de altura.
Tão reconhecendo essa costa iluminada na parte inferior da foto? Sim, somos nós! A área escura é o Oceano Atlântico. Vocês reconhecem alguma cidade na imagem?#AstroMiniBR pic.twitter.com/4KO88eDyg8

— Mariella Patti #VivaOSuS ?? | Earthling ?? ????? (@PattiMariella) August 21, 2021

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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