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Asteroide foi descoberto horas antes de se chocar com a Terra
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Asteroide foi descoberto horas antes de se chocar com a Terra

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Tecmundo
16/03/2022 20h30
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Um asteroide foi detectado por astrônomos poucas horas antes de atingir a Terra. A colisão aconteceu ao sul de Jan Mayen, ilha desabitada perto da Islândia, e não representou nenhuma ameaça. 

Embora a rocha espacial possuísse cerca de um metro de diâmetro, tamanho que a desintegraria na atmosfera terrestre, sua alta velocidade fez com que sinais de impacto fossem percebidos até a Groenlândia, com uma liberação de energia similar a um terremoto de 4 pontos de magnitude na Escala Richter.

O objeto, chamado de 2022 EB5, se tornou o quinto asteroide registrado antes de se chocar com o planeta. Por conta de a região não ter uma grande concentração populacional, até o momento não surgiram evidências em imagens ou vídeos da entrada da característica “bola de fogo”. 

Sua primeira observação, ainda no espaço, foi feita pelo astrônomo Krisztián Sárneczky na última sexta-feira (11) às 16h24 no horário de Brasília. Com o uso de um telescópio posicionado na Estação Piszkésteto (Hungria), ele reportou o movimento do asteroide para o Minor Planet Center (MPC), organização mundial responsável pela identificação e acompanhamento de pequenos corpos espaciais.

O 2022 EB5 se tornou o quinto asteroide registrado antes de colidir com a TerraO 2022 EB5 se tornou o quinto asteroide registrado antes de colidir com a Terra

Cálculos iniciais estimaram que a rocha tinha menos de 1% de probabilidade de se chocar com a Terra. Entretanto, o sistema de monitoramento da Agência Espacial Europeia, Meerkat, emitiu um alerta sobre uma iminente colisão baseado em novas análises, que indicavam a ocorrência de sua queda entre às 18h21 e 18h25.

“A disseminação muito rápida de informações [sobre a possível chegada do objeto] permitiu que outros astrônomos fizessem mais observações a partir de diferentes locais, com tempo suficiente para calcular uma órbita precisa [que levaria ao seu] encontro com a Terra”, disse Mark Boslough, especialista em impacto de asteroides da Universidade do Novo México, em comunicado divulgado pela revista britânica New Scientist.

Atualmente, novas gerações de telescópios e construções de observatórios ao redor mundo estão em andamento. Tais ferramentas serão capazes de fazer uma varredura mais completa do espaço e, assim, reduzir a chance de passar despercebido um caso parecido, bem como melhorar sistemas de alerta para tentar evitar que um possível asteroide possa causar impactos mais catastróficos na Terra.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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