Home
Tecnologia
#AstroMiniBR: buraco negro é encontrado escondido entre estrelas
Tecnologia

#AstroMiniBR: buraco negro é encontrado escondido entre estrelas

publisherLogo
Tecmundo
13/11/2021 22h30
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/14770185/original/open-uri20211113-19-438hh8?1636843874
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

Todo sábado, o TecMundo e o #AstroMiniBR reúnem cinco curiosidades astronômicas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do perfil no Twitter para disseminar o conhecimento dessa ciência que é a mais antiga de todas!

#1: Esconde-esconde cósmico

 

Veja no Twitter
twitter

Cientistas analisaram o movimento de milhares de estrelas na Grande Nuvem de Magalhães, e encontraram um buraco negro de 11 massas solares escondido ali! #AstroMiniBR pic.twitter.com/FT3EYmdZNI

November 11, 2021

 

O telescópio “muito grande”, o VLT (Very Large Telescope) do Observatório Europeu do Sul (ESO), detectou um buraco negro estelar “escondido” fora dos limites da nossa galáxia. Falamos escondido porque, como esses corpos não emitem luz, só é possível conhecer sua existência através de métodos diretos. Observando a forma como esse titã cósmico influencia gravitacionalmente o movimento de uma estrela próxima, os astrônomos descobriram sua presença devido às características orbitais únicas verificadas. A utilização desse método na detecção de um buraco negro fora da Via Láctea é inédita e pode ser fundamental para a descoberta de muitos outros, tanto na nossa galáxia quanto em galáxias vizinhas. Detectar a presença de buracos negros é imprescindível para entender como esses objetos se formam, como evoluem e como afetam o ambiente ao seu redor. O buraco negro descoberto em questão possui cerca de 11 vezes a massa do nosso Sol e está localizado a cerca de 160 mil anos-luz de distância de nós na Grande Nuvem de Magalhães (NGC 1850). Mais especificamente, está em um aglomerado jovem, de cerca de 100 milhões de anos de idade, com dezenas de milhares de estrelas!

#2: Olho de gato no céu

 

Veja no Twitter
twitter

#Artstronomy

Uma imagem REAL do fim da vida de uma estrela com massa próxima da massa do nosso Sol.

Essa é a nebulosa planetária "Olho de Gato".

E a coloração artificial não é ao acaso. Diferentes cores representam diferentes faixas de energia e temperaturas! ??#AstroMiniBR pic.twitter.com/1tNs23xJrm

November 10, 2021

 

A imagem acima apresenta a combinação de dados do observatório de raios-x, Chandra, e do Telescópio Espacial Hubble, da NASA. Para alguns, ela se assemelha ao olho de um felino, o que confere seu nome popular. Chamada de Nebulosa do Olho de Gato (NGC 6543), encontra-se no espaço interestelar a três mil anos-luz da Terra. Trata-se de uma típica nebulosa planetária clássica que representa a fase final, curta, porém esplêndida, da vida de uma estrela de baixa massa. No centro, está presente uma estrela moribunda que produziu o padrão externo de camadas concêntricas e brilhantes que se expandem no espaço com uma velocidade superior a um milhão de quilômetros por hora. O Olho de Gato possui pouco menos de um ano-luz de diâmetro, e representa um destino similar que o nosso Sol, destinado a entrar em sua própria fase de evolução da nebulosa planetária daqui a cerca de 5 bilhões de anos.

#3: E ainda falando em nebulosas planetárias...

 

Veja no Twitter
twitter

Essa é a nebulosa do colar! ??

É uma nebulosa planetária (fim da vida de estrelas como o Sol).
As “pedras brilhantes” são aglomerados densos de gás!

No centro, há um par de estrelas que estão tão próximas* que aparecem como um único ponto. #AstroMiniBR
(c) @CeuProfundo pic.twitter.com/CMJyoY8HEo

November 11, 2021

 

A belíssima imagem acima é a Nebulosa do Colar, também uma grandiosa e impressionante nebulosa planetária, distante 15.000 anos-luz do Sistema Solar. As estruturas pequenas e brilhantes que parecem ser os diamantes no colar são, na verdade, nós luminosos de gás ionizado! No centro da nebulosa, há possivelmente duas estrelas orbitando tão próximas uma da outra que elas compartilham uma atmosfera em comum e aparecem como um único corpo celeste nesta imagem do Hubble. As pequenas nuvens de gás com brilho avermelhado na parte superior esquerda e inferior direita são o resultado de poderosos ventos estelares emanados da região central. Embora a forma e o modo como esses jatos brilhantes se formaram ainda não seja totalmente compreendida, os astrônomos estimam que a Nebulosa do Colar tem apenas cerca de 5.000 anos de idade e que possui cerca de 5 anos-luz de diâmetro.

#4: Carl Sagan Day!

 

Veja no Twitter
twitter

"A química que produz a vida é reproduzida facilmente por todo o cosmo."
"Se não existe vida fora da Terra, então o universo é um grande desperdício de espaço".
- Carl Sagan#CarlSaganDay #AstroMiniBR pic.twitter.com/mjrWnJYzCk

November 9, 2021

 

Carl Sagan foi o astrônomo mais famoso do mundo no século passado. Estadunidense nascido no dia 9 de novembro de 1934, faria 87 anos nesta última terça-feira. Escritor e exímio divulgador científico, foi também um cientista espetacular. Entre suas muitas atividades como pesquisador, ele contribuiu para a descoberta de que a atmosfera de Vênus é extremamente quente e densa, e encontrou evidências de que a lua de Saturno, Titã, contém oceanos com moléculas orgânicas matrizes da vida como a conhecemos. Carl Sagan foi um defensor ferrenho da busca por vida extraterrestre, o que incluía o envio de sondas a outros planetas e a análise de dados de grandes radiotelescópios em busca de sinais de inteligentes provenientes de fora da Terra. O dia 9 de novembro tem sido celebrado mundialmente, todos os anos, como o Carl Sagan Day: uma data para homenagear sua vida e sua obra incomparável!

#5: O dia em que pousamos em Vênus

 

Veja no Twitter
twitter

?? JÁ ESTIVEMOS EM VÊNUS

Apesar das temperaturas de até 460°C e da pressão atmosférica 92x maior do que a nossa, já pousamos no planeta.
Em 1975 e 1982, 4 sondas Venera da URSS tiraram as primeiras e únicas fotos de lá, mostrando o solo rachado e a atmosfera de CO2.#AstroMiniBR pic.twitter.com/JBcARLMOKh

November 10, 2021

 

Em março de 1982 um módulo de pouso robótico soviético chamado Venera 14, saltou de paraquedas através da espessa atmosfera venusiana em direção à sua superfície. A paisagem desolada representada nas fotografias acima inclui rochas planas e um vasto terreno vazio em uma região próxima ao equador de Vênus. Mesmo sendo construída para suportar temperaturas próximas a 450 graus centígrados e pressões de mais de 70 vezes maiores que as da Terra, a robusta nave Venera durou apenas cerca de uma hora. Seus dados foram transmitidos por todo o Sistema Solar há quase 40 anos e o processamento e análise das imagens continuam até hoje!

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também