Ataques hackers geram mais temor que nova pandemia, diz estudo
Tecmundo
Dados da pesquisa World Affairs, realizada pelo Instituto Ipsos, demonstram que 7 cada 10 brasileiros temem ataques hackers para fraudes ou espionagem. O estudo avalia as relações da população de 28 países com assuntos globais, incluindo ameaças ao planeta.
O temor de ataques hackers e espiões lidera entre os países avaliados, sendo a maior ameaça para 75% da população entrevistada. Seguidos de medo de uma grande epidemia, com 70%, desastres naturais (69%), ataque nuclear ou químico (66%) e ataque terrorista (62%).
Para os brasileiros, as ameaças digitais perdem por pouco para o medo de uma nova grande epidemia, que ficou com 72%, apenas um ponto de diferença. Outros parâmetros ainda foram analisados, como relação com o governo, economia, o futuro e a covid-19.
Percepções sobre o mundo
(Fonte: Shutterstock/Reprodução)
Ao ser questionada sobre ameaças globais, a Colômbia lidera o ranking, onde 91% da sua população acredita que o mundo está mais perigoso. Em contraste, Alemanha, Malásia e Itália tem o menor índice, onde 77% da população concorda com a afirmação.
Os brasileiros acompanham a média global, onde 83% dos entrevistados confirmam viver em um mundo mais perigoso e apenas 49% acredita que “há mais coisas melhorando do que piorando”. Nesta última afirmação, a China tem maior índice de aceitação, com 86% da população otimista.
Outro parâmetro avaliado foi o de confiança das pessoas em relação à resposta do governo contra ameaças. Com baixos índices globalmente, apenas 53% acreditam que seu país está preparado para lidar com desastres naturais, 51% com epidemias, 47% sobre ataques terroristas e 46% contra guerras e conflitos armados.
Considerado como a maior ameaça global, apenas 45% acreditam em uma resposta efetiva para deter ataques hackers. O Brasil ficou abaixo da média global em todos os aspectos desta categoria e em outra sobre a pandemia de covid-19, onde 40% “acreditam que o surto já foi controlado ou será encerrado em breve”, perdendo para 45% global.