Bitcoin atinge nova alta histórica em meio à euforia do mercado
Tecmundo
Na manhã desta quarta-feira (20), o Bitcoin finalmente rompeu sua última barreira e atingiu um novo topo histórico. Durante o avanço, a principal criptomoeda chegou a ultrapassar o patamar dos US$ 67 mil em poucos minutos, indicando que sua tendência de alta está mais forte do que nunca e que pode ter anulado, efetivamente, os efeitos negativos provocados pela série de restrições e banimentos promovidas pelo governo da China — um dos principais responsáveis pelo seu último período de quedas .
Embora já fosse especulada por especialistas, a tendência de alta do Bitcoin foi impulsionada pelo otimismo do mercado em relação aos novos ETFs referenciados em seu preço . A novidade apresentou um novo grupo de investidores institucionais, de diversos calibres, para a negociação da criptomoeda, valorizando direta e indiretamente seu preço.
Além disso, há também a difusão do Bitcoin — e das demais altcoins (criptomoedas alternativas), como o Ethereum — em novos setores da economia, que podem servir como um importante catalisador para seu crescimento. Um exemplo disso é o Facebook, que readapta agora seu projeto de criptomoeda Diem, com lançamento esperado junto de sua carteira digital Novi .
Gráfico de negociação do Bitcoin/Dólar, no período diário. (Fonte: TecMundo, Adriano Camacho)
Próximos alvos — rumo aos US$ 100 mil?
Baseando-se nos padrões de movimentação dos últimos períodos de alta do Bitcoin, além de seus fundamentos, alguns especialistas acreditam que o avanço além dos US$ 100 mil não é apenas possível, mas provável.
Para o analista-pseudônimo PlanB, que propôs o conhecido modelo analítico Stock-to-Flow (S2F), as próximas paradas da principal criptomoeda são US$ 98 mil e US$ 135 mil, ainda em novembro e dezembro deste ano, respectivamente. Até o momento, suas análises foram certeiras, confira:
Altcoins acompanham a valorização
Junto do Bitcoin, as demais altcoins também encararam uma generosa valorização. Enquanto o Ethereum (ETH) ultrapassou o patamar dos US$ 4 mil em uma alta de 3,61%, a Cardano (ADA) recuperou os US$ 2,20 em um crescimento de 3,22%. Em destaque, por exemplo, a Solana (SOL) voltou ao piso dos US$ 166 em uma retomada de 7,35% em seu preço.