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Bitcoin e outras criptomoedas se recuperam no terceiro trimestre
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Bitcoin e outras criptomoedas se recuperam no terceiro trimestre

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Tecmundo
16/10/2021 17h00
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O agregador de dados sobre criptomoedas CoinGecko finalmente liberou o relatório com a análise do mercado do terceiro trimestre de 2021. As informações revelaram que o Bitcoin e os demais ativos digitais registraram uma significativa recuperação da maior queda do ano, ocorrida ainda no mês de maio.

Na ocasião, o preço do Bitcoin se desvalorizou cerca de 50% e atingiu o patamar dos US$ 29.800, levando consigo as demais moedas digitais "alternativas" — as altcoins. O total em negociação neste mercado flutuava confortável acima dos US$ 2,5 trilhões e chegou ao piso de US$ 1,2 trilhões durante a queda.

Porém, conforme aponta o relatório, os efeitos da grande queda foram praticamente anulados. Enquanto o Bitcoin avança firme pelo patamar dos US$ 60 mil, rumo a um novo topo histórico, a capitalização de mercado chegou a atingir US$ 2,3 trilhões e segue em alta. No terceiro trimestre, que compreende o mês de julho, agosto e setembro, os ativos em destaque eram relacionados a jogos e produtos NFTs, os tokens não-fungíveis.

Volume de negociação de criptomoedas nos últimos meses. (Fonte: CoinGecko / Reprodução)Volume de negociação de criptomoedas nos últimos meses. (Fonte: CoinGecko / Reprodução)

Tratando-se de criptomoedas de jogos, o desempenho é mais que apenas surpreendente. A Axie Infinity (AXS), por exemplo, chegou a registrar uma valorização de 1.000% se comparada ao último trimestre e até 13.700% neste ano. No mercado de NFTs, o site OpenSea segue em alta dominância, registrando um volume de negociação de US$ 6,8 bilhões, junto de seu concorrente Rarible.

Os dados registrados são muito saudáveis para o mercado de criptomoedas, especialmente ao considerar que o bom desempenho foi alcançado em meio a tantas restrições e banimentos governamentais. Por fim, vale ressaltar que os níveis de negociação ainda estão bem diferentes dos encontrados antes da última queda, sendo cerca de 42% menores tanto nas corretoras centralizadas quando nas decentralizadas.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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