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Carros voadores: estudo prevê 100 rotas aéreas no Rio até 2035
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Carros voadores: estudo prevê 100 rotas aéreas no Rio até 2035

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Tecmundo
08/05/2022 13h45
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A cidade do Rio de Janeiro deverá contar com pelo menos 100 rotas aéreas para “carros voadores elétricos” até 2035, possibilitando transportar 4,5 milhões de pessoas a cada ano. É o que prevê a Embraer, de acordo com comunicado divulgado nessa quarta-feira (4).

Os detalhes sobre o transporte alternativo com as aeronaves de pouso e decolagem vertical (eVTOLs) na capital fluminense estão no “Conceito de Operações para o mercado futuro de Mobilidade Aérea Urbana”, elaborado pela Eve. A subsidiária da fabricante de aviões já desenvolveu estudos semelhantes para Londres (Reino Unido) e Melbourne (Austrália).

Segundo a empresa do grupo Embraer, os carros voadores deverão ser utilizados, a princípio, para transportar passageiros entre os bairros e o Aeroporto Internacional Tom Jobim. As viagens utilizando tais veículos devem começar a ganhar destaque nos próximos cinco anos, conforme o documento, chegando a operar com 245 eVTOLs em 2035.

O serviço de táxi aéreo com carros voadores atenderá vários bairros do Rio.O serviço de táxi aéreo com carros voadores atenderá vários bairros do Rio.

Até lá, devem ser construídos 37 pontos para embarque e desembarque das aeronaves (vertiportos). O próprio Aeroporto do Galeão e o Centro Empresarial Henrique Simonsen, na Barra da Tijuca, serão os dois primeiros locais a receber as estruturas.

Benefícios e desafios

Fugir dos engarrafamentos e chegar rapidamente ao destino é uma das vantagens dos carros voadores elétricos da Embraer. O levantamento aponta ser possível economizar até 75 minutos utilizando o transporte alternativo entre o aeroporto e bairros como Barra da Tijuca, Copacabana e Centro.

A empresa destacou ainda a possibilidade de criar rotas como Centro-Niterói, Barra-Recreio, Barra-Copacabana e Copacabana-Niterói, solicitando a viagem via aplicativo, de forma semelhante a pedir um Uber. Mas ainda há alguns desafios a serem superados, como o transporte de bagagens grandes e pets.

O estudo indica que este novo serviço de táxi aéreo deve gerar uma receita anual de US$ 220 milhões, o equivalente a mais de R$ 1 bilhão pela cotação atual.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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