Check-up #12: o que a poluição tem a ver com a covid-19?
Tecmundo
Aos domingos, o TecMundo reúne algumas das principais notícias de saúde da semana em um só lugar. Confira os destaques da última semana abaixo.
O vírus
Notícias da pandemia
Poluição e covid-19
Um grande estudo publicado recentemente sugere que a exposição prolongada à poluição atmosférica pode levar ao agravamento do quadro clínico da covid-19. O estudo foi publicado na revista científica Environmental Health Perspectives.
Uma teoria supõe que a poluição pode aumentar a suscetibilidade das pessoas ao desenvolvimento de sintomas respiratórios graves, incluindo a redução da resposta imune do organismo.
Outra, associa comorbidades decorrentes do contato com a poluição, como a diabetes e doenças cardiorrespiratórias, à piora dos sintomas. Você pode ler mais sobre a pesquisa aqui .
Ômicron no Brasil
Até a sexta-feira (3), cinco casos de pessoas infectadas com a nova variante ômicron do coronavírus já haviam sido registrados no Brasil — três em São Paulo e dois no Distrito Federal. Segundo o Ministério da Saúde, outros oito casos estão sob investigação.
Segundo a OMS, diversos estudos já estão em andamento para avaliar o risco que a ômicron pode representar, mas ainda não se sabe quão perigosa a variante é.
Por aqui, a variante já fez o governo do estado de São Paulo recuar da decisão de desobrigar o uso de máscaras em lugares abertos.
No twitter, a biomédica Mellanie Fontes-Dutra, coordenadora da Rede Análise Covid-19, publicou um fio para explicar o que se sabe sobre a ômicron até o momento.
Álcool pode fazer mal ao coração
Uma pesquisa da Universidade da Califórnia em São Francisco (UCSF) indicou que o consumo de álcool é o principal fator de risco para arritmia cardíaca. Além do álcool, foram testadas outras possíveis causas, como a cafeína e a privação de sono.
Álcool é apontado como principal fator de risco para arritmia cardíaca por estudo (crédito: Shutterstock)
O consumo de álcool foi comumente relacionado a casos de fibrilação atrial reportados pelos próprios participantes, tendo uma alta associação com o aumento do risco de arritmia.
O comprimido para tratar diabetes
Pesquisadores da Universidade Yale desenvolveram um medicamento oral para a diabetes tipo 1 capaz de controlar o nível da insulina e reverter os efeitos inflamatórios da doença.
Os cientistas apontaram que o medicamento apresenta algumas vantagens se comparado às terapias padrão para a doença: por ser de via oral, é mais fácil garantir a adesão do paciente ao tratamento. Os resultados do estudo com a substância foram publicados em outubro deste ano na revista Nature Biomedical Engineering,
Melatonina é solução para insônia?
Em outubro deste ano, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o uso da melatonina como suplemento alimentar no Brasil. A decisão da agência estabelece que o produto só pode ser usado por pessoas com mais de 19 anos de idade e em doses que não ultrapassem as 0,21 mg por dia.
Conhecida como hormônio do sono, a melatonina atrai pessoas que têm dificuldades para dormir ou dormem mal, mas, de acordo com o neurologista Luciano Ribeiro, coordenador da Unidade de Medicina do Sono do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, de São Paulo, ela é mais indicada para pessoas que trabalham de madrugada ou que viajam para lugares com fuso horário muito diferente do que estão acostumadas.
Para terminar, um abraço
Estudo buscou identificar os fatores que fazem um abraço ser agradável (créditos: Shutterstock)
Você sabe o que faz com que um abraço seja tão bom? Cientistas resolveram investigar o assunto e acabaram descobrindo que abraços de 5 ou 10 segundos são mais agradáveis que os de 1 segundo, além de proporcionarem maior sensação de controle aos participantes do contato.