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China vai criar 'Lua artificial' para estudar a gravidade do satélite
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China vai criar 'Lua artificial' para estudar a gravidade do satélite

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Tecmundo
18/01/2022 21h00
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No dia 11 de janeiro, a China anunciou a iniciativa para construir uma instalação que vai simular um ambiente de baixa gravidade, como a Lua. A ideia do projeto, considerado o primeiro do mundo, é permitir que os pesquisadores chineses estudem as atividades de exploração lunar.

A instalação de pesquisa simula um ambiente de baixa gravidade usando sustentação por um campo magnético, com uma mini lua de 60 cm de diâmetro composta por pequenas rochas e areia, segundo informações do jornal South China Morning Post, de Hong Kong.

Quando o campo está forte o suficiente, é possível magnetizar e levitar diversas coisas — eles já fizeram testes com uma castanha e até um sapo vivo.

Em direção à Lua até 2030

De acordo com o cientista-chefe do projeto, Li Ruilin, da Universidade de Mineração e Tecnologia da China, o simulador lunar é o primeiro do mundo a atingir esse nível. Apesar de a gravidade ser reduzida em quedas livres, é um efeito momentâneo, já o simulador será capaz de manter esse efeito sem um tempo determinado para desligá-lo.

Foto da Lua capturada pela espaçonave robótica Lunar Reconnaissance OrbiterFoto da Lua capturada pela espaçonave robótica Lunar Reconnaissance Orbiter

A ideia foi emprestada do físico russo Andre Geim, que ganhou um Prêmio Nobel após levitar um sapo usando ímãs — posteriormente, ele também ganhou outro Nobel por seus estudos em grafeno. Inclusive, Geim revelou que está satisfeito que seu experimento esteja ajudando a pesquisa espacial.

“A levitação magnética certamente não é o mesmo que a antigravidade, mas há uma variedade de situações em que imitar a microgravidade por campos magnéticos pode ser inestimável para esperar o inesperado na pesquisa espacial”, disse o físico russo.

Apesar de os Estados Unidos liderarem a nova corrida espacial, a China está trabalhando fortemente com o seu programa de exploração lunar para alcançar o país americano. Em 2019, os cientistas chineses pousaram um rover na Lua e, em 2020, trouxeram amostras recolhidas no satélite natural. Até 2030, a China prevê enviar astronautas para a Lua e desenvolver uma base lunar com a Rússia.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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