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Cibercriminosos roubam US$ 100 milhões em criptomoedas da Harmony
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Cibercriminosos roubam US$ 100 milhões em criptomoedas da Harmony

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Tecmundo
24/06/2022 19h00
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A startup de criptomoedas Harmony foi alvo de um ataque cibernético que resultou no roubo de US$ 100 milhões em moedas digitais, o equivalente a R$ 524 milhões pela cotação atual. A empresa confirmou a invasão nessa quinta-feira (23).

Há poucos detalhes sobre o ciberataque, mas, de acordo com a companhia, ele foi direcionado à ponte de blockchain Horizon. A ferramenta possibilita a realização de transferências de tokens entre diferentes redes, como ethereum e bitcoin, por exemplo.

Em seu perfil no Twitter, a plataforma disse que está “trabalhando com as autoridades nacionais e especialistas forenses para identificar o culpado e recuperar os fundos roubados”. O Federal Bureau of Investigation (FBI) é uma das entidades envolvidas na investigação, assim como empresas de segurança cibernética.

Veja no Twitter
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1/ The Harmony team has identified a theft occurring this morning on the Horizon bridge amounting to approx. $100MM. We have begun working with national authorities and forensic specialists to identify the culprit and retrieve the stolen funds.

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June 23, 2022

Os responsáveis pela Harmony não informaram como o ataque à Horizon aconteceu, mas apontaram uma conta individual que pode ter sido a culpada pela campanha maliciosa. A startup afirmou ainda que a ponte de bitcoin não foi afetada, com os fundos e ativos relacionados à rede, armazenados em cofres descentralizados, ficando seguros.

Ataques às pontes criptográficas aumentaram

O roubo de criptomoedas da Harmony foi o terceiro ataque direcionado às pontes criptográficas em 2022, até o momento. Nas duas ações anteriores, grupos de cibercriminosos conseguiram tirar US$ 300 milhões (R$ 1,57 bilhão) em criptoativos da plataforma Wormhole e mais de US$ 600 milhões (R$ 3,14 bilhões) da ponte Ronin, em fevereiro e março, respectivamente.

Como permitem a interação entre diferentes redes de tokens, as pontes têm se tornado um alvo interessante para os cibercriminosos. A falta de explicações detalhadas sobre o funcionamento delas e o anonimato de alguns operadores tornam a tecnologia mais vulnerável aos ataques.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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