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FBI coloca russo na lista de 'cibercriminosos mais procurados'
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FBI coloca russo na lista de 'cibercriminosos mais procurados'

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Tecmundo
24/03/2022 10h00
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O Departamento de Justiça (DoJ) dos EUA anunciou na noite de terça-feira (22) que um cidadão russo, acusado de administrar um fórum de crimes cibernéticos , pode pegar até 20 anos de prisão federal. Igor Dekhtyarchuk, de 23 anos, foi formalmente indiciado na quarta-feira passada (16), com mandado de prisão expedido no dia seguinte.

Dekhtyarchuk, que se encontra foragido, estudou na Universidade Estadual de Ural e morava em Kamensk-Uralsky, uma cidade média localizada a 240 quilômetros ao norte da fronteira da Rússia com o Cazaquistão. Nos Estados Unidos, ele começou a vender dados pessoais roubados em abril de 2018. Suas acusações incluem fraude eletrônica, roubo de identidade agravado e fraude de dispositivo de acesso.

Colocado agora na lista dos “Cibercriminosos Mais Procurados” do FBI, o cidadão russo, que usava o codinome “floraby”, se junta aos mais de 100 indivíduos e organizações procurados por uma grande lista de crimes digitais. Entre eles, além dos criadores e distribuidores de malwares notórios, há hackers envolvidos com a alegada interferência russa nas eleições americanas de 2016.  

Como funcionava a empresa do cibercriminoso russo?

Fonte: FBI/Divulgação.Fonte: FBI/Divulgação.

A Marketplace A, empresa de fachada supostamente dirigida por Dekhtyarchuk, usava uma tática conhecida como "carding", que rouba credenciais de cartão de crédito, mas operava como um aplicativo de namoro online. Por exemplo, o cliente escolhia uma determinada vítima, e a “loja" vendia uma variedade de dados daquela pessoa, senhas de contas online e cartões de crédito. O preço dos dados era fixado com base nos saldos existentes nas contas.

Para chegar até Dekhtyarchuk, uma operação do FBI usou um funcionário infiltrado de março a julho de 2021, para comprar treze kits de acesso, cada um com quantidades variadas de dados. As treze compras permitiram invadir livremente 131 contas diferentes. A entrega das informações confidenciais ocorria, segundo os investigadores, através de links enviados pelo Telegram.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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