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Google explica como cibercriminosos sequestram canais no YouTube
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Google explica como cibercriminosos sequestram canais no YouTube

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Tecmundo
20/10/2021 21h30
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Uma grande quantidade de canais no YouTube têm sido "sequestrados" nos últimos dois anos e vendidos ou utilizados em golpes com criptomoedas. Para alertar os donos de perfis na plataforma sobre esse tipo de fraude, o Google detalhou, nesta quarta-feira (20), o método de ação dos cibercriminosos.

Segundo a companhia, os ataques aos canais começam com um e-mail phishing enviado ao youtuber. Na mensagem, os invasores se passam por uma empresa real e propõem um acordo para a divulgação de um produto ou serviço no canal do influenciador.

Acreditando tratar-se de algo verdadeiro, os criadores de conteúdos são levados a uma página falsa, onde baixam um arquivo malicioso disfarçado de software legítimo. Ao entrar em ação no dispositivo da vítima, o malware que rouba cookies e senhas coleta as informações no navegador do alvo.

Canais com muitos seguidores são os principais alvos da campanha.Canais com muitos seguidores são os principais alvos da campanha.

Com esses dados, os cibercriminosos conseguem driblar ferramentas de segurança da plataforma, acessar e roubar os canais no YouTube. Depois de sequestradas, as contas comprometidas passam a ser usadas para propagar phishing e transmissões fraudulentas de vídeos que prometem criptomoedas em troca de uma contribuição inicial.

Reforçando a segurança

O golpe, que também pode resultar na venda dos canais roubados (alguns perfis chegam a custar US$ 4 mil), estaria sendo praticado por cibercriminosos recrutados em um fórum de língua russa, segundo a gigante das buscas. A dona do YouTube destacou ainda que tomou várias medidas para evitar novos ataques.

Com o reforço da segurança, o Google detectou mais de mil domínios criados para infectar perfis de youtubers, além de 15 mil contas de e-mails associadas aos invasores. Ela disse ter interceptado 1,6 milhão de mensagens para alvos, bloqueado mais de 2,4 mil arquivos maliciosos e restaurado 4 mil contas desde maio.

O relatório feito pelo Grupo de Análise de Ameaças da big tech (TAG) sobre este caso foi encaminhado ao FBI para investigação adicional.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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