Home
Tecnologia
Instagram vai alertar adolescentes sobre uso excessivo do app
Tecnologia

Instagram vai alertar adolescentes sobre uso excessivo do app

publisherLogo
Tecmundo
11/10/2021 15h00
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/14722198/original/open-uri20211011-19-1szuk51?1633964670
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

A rede social Instagram está desenvolvendo novos mecanismos que reduzem possíveis efeitos negativos causados pela plataforma em jovens e adolescentes. As novidades foram confirmadas pelo vice-presidente de assuntos globais do Facebook, Nick Clegg, durante uma entrevista ao canal CNN.

Uma das medidas é uma função de pausa que sugere ao usuário "dar um tempo" da rede social. O "Take a Break" seria uma espécie de conselho do aplicativo para jovens que estão passando muito tempo com o app aberto façam outra atividade no lugar.

"Dê um tempo"

O segundo anúncio é outra forma de aviso do Instagram a respeito do uso intenso do aplicativo, porém a partir de uma análise mais específica dos hábitos dos usuários. 

"Vamos apresentar algo que acho que vai fazer uma diferença considerável, que é quando nossos sistemas acharem que um adolescente está vendo o mesmo conteúdo várias e várias vezes sem parar, e é um conteúdo que pode não contribuir para o seu bem-estar. Vamos dar uma 'cutucada' neles para que olhem para outros conteúdos", explica o executivo.

Além dessas novidades, que não ganharam uma previsão de lançamento, o Instagram suspendeu o desenvolvimento de uma versão para crianças.

Fase ruim

As medidas parecem consequências de recentes denúncias envolvendo uma ex-funcionária, que vazou estudos e documentos internos comprovando que a empresa sabia de danos causados pelas próprias plataformas, mas pouco fazia para controlá-los. No caso do Instagram, há indícios de que a empresa sabia que o app era nocivo para meninas adolescentes e que consumir certos perfis de famosos gera sensações negativas nessa faixa etária.

O Facebook, entretanto, se defendeu das acusações e diz que a informante não possuía conhecimento suficiente para compreender todo o contexto de estudos realizados internamente, além de dizer que não prioriza o lucro.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também