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Mapa de Qualidade de Internet mostra desigualdade de conexão no Brasil
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Mapa de Qualidade de Internet mostra desigualdade de conexão no Brasil

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Tecmundo
07/01/2022 00h00
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O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) lançou um Mapa de Qualidade de Internet, a partir de dados coletados nos últimos seis meses pelos testes de velocidade realizados pelo Sistema de Medição de Tráfego Internet (SIMET). É possível consultar informações por estado e até por determinada região ou municípios.

Segundo o levantamento, o Distrito Federal tem a maior velocidade de download do Brasil, com uma média de 63 mb/s, seguida por São Paulo, com 51 mb/s. Já a melhor velocidade de upload é dos paulistas, com 41 mb/s de média.

Na outra ponta do ranking, a faixa noroeste do território brasileiro, representada pelos estados do Acre, Amazonas e Roraima têm a pior velocidade de conexão, com uma média de download e upload próxima de 7 mb/s.

Outras métricas

Quanto mais escuro no mapa, melhor a velocidade de download de cada estado. (Fonte: NIC.br/Reprodução)Quanto mais escuro no mapa, melhor a velocidade de download de cada estado. (Fonte: NIC.br/Reprodução)

Além da velocidade de download e upload, o mapa oferece outras métricas importantes para se verificar a qualidade da conexão com a internet, como latência média e perdas de pacotes. Os estados das regiões Sul e Sudeste, além do Distrito Federal, Goiás, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Sergipe, não apresentam perdas de pacotes nas medições realizadas.

O Paraná é o estado com a menor latência, com uma média de 15.37 ms. O índice pode influenciar na experiência com games. Além dos paranaenses, apenas os jogadores de São Paulo e Rio de Janeiro podem contar com uma latência considerada ótima, abaixo de 20 ms.

Os estados com piores velocidades de conexão também apresentaram as maiores médias de latências. A informação que navega pela internet demora até 120 ms para chegar aos dispositivos conectados em Roraima, por exemplo. A redução da latência de conexão é uma das promessas da tecnologia 5G.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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