Mastercard eliminará tarjas magnéticas de cartões em 2024
Tecmundo
Mais uma tecnologia de uso corriqueiro do século passado está se preparando para sair da cena de nossas vidas: a Mastercard, uma das mais populares bandeiras de cartão do planeta, anunciou na quinta-feira (12) em seu site que irá retirar as tarjas magnéticas de todos os seus cartões de crédito e débito a partir de 2024. A previsão é de que, em 2033, não reste mais nenhuma.
Segundo a empresa de pagamentos, a eliminação da tecnologia, que remonta à década de 1960, torna-se inevitável face aos avanços da indústria bancária rumo a alternativas mais seguras ou convenientes, como os chips e os pagamentos sem contato. A Mastercard, também conhecida em muitos países sob a bandeira Maestro, orgulha-se de ser a primeira empresa a acabar com as tarjas magnéticas.
As famosas "listrinhas", aquelas que esfregamos na roupa quando a máquina não lê, foi criada pela IBM para substituir as máquinas de impressão de mesa, que usavam duas vias com papel carbono no meio e eram conhecidas como “knuckle-busters”, que pode ser traduzido livremente como quebra-juntas, porque os caixas costumavam machucar os nós dos dedos na operação.
A eliminação das tarjas magnéticas
Fonte: Mastercard/Divulgação
Segundo a Mastercard, a eliminação completa das tarjas magnéticas terá início em 2024, quando a tecnologia não mais será necessária em algumas regiões, como a Europa, onde os cartões com chip EMV são amplamente utilizados. Curiosamente, em casa, nos Estados Unidos, a Mastercard terá que adiar a eliminação das tarjas para 2027, pois a adoção de cartões com chip no país tem sido mais lenta.
Seja como for, a ideia é que, a partir de 2029, nenhum cartão de crédito ou débito da Mastercard seja emitido com tarja, o que levará ao completo desaparecimento da tecnologia em 2033.
A empresa de pagamentos norte-americana acredita que, embora os cartões com chip estejam cotados para substituir as tarjas magnéticas, pode ser que o seu reinado seja breve, haja vista que o avanço dos pagamentos sem contato durante a pandemia está configurando uma nova tendência.