Meta defende aposta no metaverso: 'Valerá mais de US$ 3 trilhões'
Tecmundo
A Meta, dona do Facebook e de serviços como WhatsApp e Instagram, continua na empreitada de convencer usuários e parceiros comerciais de que o metaverso é uma boa ideia do ponto de vista tecnológico e comercial — e que as apostas recentes da marca, que está cada vez mais voltada para o setor, valerão a pena em breve.
Esse é o novo tema de uma publicação no Medium do presidente de Assuntos Globais da Meta, Nick Clegg. Em um texto bastante completo, ele explicou alguns dos argumentos defendidos pela companhia.
O Horizon Worlds é só a primeira aposta da Meta no setor.
Do ponto de vista financeiro, Clegg citou um estudo encomendado pela própria companhia que aponta que o metaverso é um setor que, daqui a uma década, já pode valer até US$ 3 trilhões em todo o mundo.
Não é um projeto só do Facebook
Segundo o executivo, a empresa não deseja criar um ambiente só dela, mas sim integrar um projeto mais complexo e que envolva todas as marcas interessadas.
"Como a internet de hoje, o metaverso vai ser uma constelação de tecnologias, plataformas e produtos. Não será construído, operado ou governado por uma empresa ou instituição. Vai atingir empresas grandes e pequenas, a sociedade civil, o setor público e milhões de indivíduos que são criadores", defende.
Além disso, Clegg defende que a tecnologia não é apenas Realidade Virtual, mas outros recursos que garantam uma mistura completa do real com o digital. Além do Horizon Worlds, que é da própria Meta, a ideia é fornecer essas plataformas em setores como educação, saúde e economia.
Ele ainda defendeu a marca das críticas de quem não vê um futuro no metaverso. "O ceticismo é uma reação natural a algo que parece saído de um livro de ficção científica - e, de certa forma, é - especialmente quando há preocupações sociais maiores sobre como a tecnologia opera em um mundo bidimensional", explica.