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Nestlé nega ter sofrido ataque cibernético do grupo Anonymous
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Nestlé nega ter sofrido ataque cibernético do grupo Anonymous

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Tecmundo
24/03/2022 17h00
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A Nestlé negou ter sido vítima de um ataque cibernético realizado pelo Anonymous, ao contrário do que o grupo de hackers havia afirmado na terça-feira (22). De acordo com a multinacional, os dados vazados vieram de um site de testes de negócios, utilizado para simular transações com o público corporativo.

“Esta alegação de um ataque cibernético contra a Nestlé e subsequente vazamento de dados não tem fundamento”, disse um porta-voz da companhia ao The Record, na quarta-feira (23). Ele também afirmou que os dados extraídos foram involuntariamente disponibilizados online em fevereiro, durante um curto período de tempo.

Ainda conforme o representante, a empresa de alimentos e bebidas tem a cibersegurança como uma de suas prioridades e não precisou tomar nenhuma medida adicional após investigar a suposta invasão. “Monitoramos continuamente o cenário de TI e tomamos todas as ações necessárias para garantir que permaneçamos resilientes à segurança cibernética”, revelou.

Veja no Twitter
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JUST IN: The #Anonymous collective has leaked the database of the largest food company in the world, Nestlé. Leaked 10GB data of emails, passwords, Nestlé business costumers, etc. #OpRussia #boycottnestle #PullOutOfRussia pic.twitter.com/rvVkn0ygxj

March 22, 2022

Segundo o Anonymous, o banco de dados vazado contém mais de 10 GB de informações da companhia sediada na Suíça, incluindo e-mails, senhas e logins de contas internas, além de detalhes de clientes, como pedidos e pagamentos recebidos. Mas nenhum deles é real, como declarou a Nestlé, servindo apenas para um ambiente de testes.

Outras marcas ameaçadas

O ataque cibernético à Nestlé alegado pelo Anonymous tem relação com a guerra na Ucrânia. O grupo hacktivista ameaçou invadir grandes marcas que continuassem a se relacionar com a Rússia após o início dos conflitos no leste europeu, no final de fevereiro.

Além da gigante do setor alimentício, que anunciou a suspensão das vendas de vários produtos no território russo , incluindo itens como KitKat e Nesquik, o coletivo ameaçou empresas como Burger King, Bridgestone, Subway, Cargill e Chevron, entre outras. A própria administração do Kremlin foi alvo de ataques virtuais, com vários sites oficiais ficando fora do ar em diversas ocasiões nas últimas semanas.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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