NFT: Bored Ape Yacht Club é acusada de referenciar nazismo
Tecmundo
O YouTuber Philion publicou um vídeo em que apresenta diversas evidências de que a coleção mais famosa de NFTs, a Bored Ape Yacht Club, foi criada com referências nazistas. Segundo o produtor de conteúdo, "este é o resultado de centenas de horas de pesquisa, jornalismo investigativo e insights de especialistas no campo da arte e da cultura da internet".
O primeiro argumento do YouTuber é a construção do logotipo da coleção, que possui posicionamento de texto semelhante ao emblema da 3ª divisão da SS Totenkopf, organização militar nazista. Além da posição dos elementos, ambos os símbolos contam com uma caveira no centro. Philion sobrepôs as imagens para comparação.
Comparação dos emblemas da BAYC e da 3ª divisão da SS Totenkopf
Simianização e referências em NFTs
Outra evidência levantada pelo YouTuber é a simianização. "Isso se refere a comparação de grupos étnicos a um macaco", diz ele no vídeo. Segundo Philion, os criadores poderiam ter escolhido qualquer outro animal para representar a coleção, mas selecionaram o macaco, utilizado frequentemente em ofensas racistas.
Philion também destaca algumas das vestimentas presentes nos NFTs. A imagem de número #6969, por exemplo, demonstra um macaco utilizando um capacete prussiano, criado no século XIX durante o Império Alemão. O personagem também veste roupa de presidiário.
Macaco em NFT usa capacete prussiano e vestimenta presidiária
O vídeo ainda demonstra que o jogo da BAYC possui bananas em forma de suásticas. Além disso, segundo Philion, os nomes dos desenvolvedores também fariam referências. EmperorTomatoKetchup, por exemplo, possui o mesmo nome de um filme japonês de 1971 que exibe crianças com uniforme fascista estuprando mulheres adultas.
Gordon Groner, outro desenvolvedor, seria um anagrama para "Drango Negro", que pode ser traduzido como "Negro Estúpido". Um site com o mesmo nome foi criado para listar a investigação feita sobre a BAYC. Philion cita diversas outras evidências durante o vídeo e está promovendo a campanha #BurnBAYC, em oposição à coleção.