Nova rede social de Trump é hackeada antes do lançamento
Tecmundo
A Truth Social, nova rede social anunciada na quarta-feira (20) pelo ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, foi hackeada antes mesmo de ser lançada oficialmente. De acordo com o Mashable, a plataforma foi invadida nesta quinta-feira (21), poucas horas depois de revelada a existência do serviço, previsto para estrear em 2022.
Aproveitando um link de inscrição que aparentemente se tornou público antes da hora no site da Truth Social, muitas pessoas conseguiram se registrar para usar a novidade. Durante o cadastro, os "invasores" notaram que praticamente todos os nomes de usuários estavam disponíveis, inclusive o do próprio dono do serviço.
Nomes que possivelmente seriam utilizados pelo ex-mandatário americano, como @DonaldTrump, @DonaldJTrump e @realDonaldTrump, logo foram registrados e não ficaram mais disponíveis. Os "trolls" conseguiram configurar a página da conta e até colocar imagens de capa e perfil, além de publicar conteúdos ironizando-o.
Com a brecha ainda aberta, não demorou para que os nomes de famosos apoiadores do político republicano também fossem utilizados. Entre eles, o vice-presidente da gestão Trump Mike Pence e o teórico da conspiração Ron Watkins, ligado ao movimento QAnon, logo ganharam perfis falsos na rede social de Trump.
Domínio retirado do ar
A brincadeira, que incluiu também a criação de uma conta falsa para o CEO do Twitter Jack Dorsey, rede da qual Trump foi banido, durou pouco. Algumas horas depois dos registros, os usuários passaram a ser alertados de que não poderiam mais acessar aquelas contas.
O domínio da Truth Social, que era usado para o acesso antecipado à plataforma, não está mais disponível publicamente. Agora, todas as contas criadas durante a invasão devem ser removidas, deixando os nomes de usuários livres novamente para a estreia do serviço.
O site da rede social está offline.
Criada pela empresa Trump Media & Technology Group (TMTG), a rede social tem pré-estreia programada para o próximo mês. Porém, o lançamento antecipado será apenas para um seleto grupo de convidados, com a abertura para o público em geral ficando para 2022.
Segundo Trump, o objetivo da plataforma é "enfrentar a tirania das gigantes da tecnologia", referindo-se a empresas como Twitter e Facebook. Ele teve seus perfis banidos dos dois serviços desde os incidentes ocorridos no Capitólio dos EUA, em janeiro deste ano.