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PIX: celulares roubados são usados em transferências fraudulentas
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PIX: celulares roubados são usados em transferências fraudulentas

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Tecmundo
18/04/2022 15h00
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Uma associação criminosa ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC) está sendo acusada de furtar e roubar celulares para invadir contas bancárias e realizar transferências fraudulentas via PIX, conforme noticiou a Folha de S.Paulo na terça-feira (12). O grupo atua no bairro Bela Vista, em São Paulo.

A quadrilha começou a ser investigada a partir da prisão de um homem que desbloqueava as senhas de um iPhone furtado. Segundo a Polícia Civil, os criminosos têm agido principalmente na região da Avenida Paulista, onde houve mais de 2,8 mil registros de furtos de celulares no ano passado.

Com o telefone em mãos, os criminosos acessam os apps bancários e utilizam o PIX para retirar o dinheiro da conta da vítima no mesmo dia, antes que o banco bloqueie o acesso. A cada caso são desviados R$ 50 mil, em média, de acordo com a polícia, mas há também alguns menores, em torno de R$ 2 mil, e outros que chegam a mais de R$ 100 mil.

Quem teve o celular roubado deve avisar ao banco imediatamente.Quem teve o celular roubado deve avisar ao banco imediatamente.

Os altos valores obtidos com a fraude teriam sido o principal motivador para a participação do PCC neste tipo de ação, conforme aponta a investigação. A facção também pode estar envolvida em outros golpes do tipo, como sequestro relâmpago para saques em bancos.

Especialistas para cada função

Durante a apuração do caso, os oficiais descobriram que o grupo responsável pelos golpes do PIX na Avenida Paulista possui uma estrutura bastante organizada. Além do desbloqueador de tela, há especialistas em burlar as senhas bancárias, pessoas que emprestam suas contas em troca de um percentual do dinheiro e outras que abrem contas com dados roubados.

As “mulas”, como são conhecidos os contratados para transportar iPhones furtados até a África, também fazem parte do esquema. Os modelos da Apple e outros celulares mais caros são revendidos no continente africano, devido à dificuldade de utilizar os telefones bloqueados no Brasil.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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