Positivo e Transsion lançam Infinix Note 10 Pro por R$ 1,5 mil
Tecmundo
A Positivo anunciou, nesta segunda-feira (25), o lançamento no Brasil do Infinix Note 10 Pro, smartphone da chinesa Transsion, nova parceira da empresa brasileira. O celular já está à venda a partir de R$ 1,5 mil e terá 2 anos de garantia.
O produto tem especificações de um intermediário, mas promete competir com tops de linha a partir de um valor muito mais competitivo. Além disso, a Positivo afirma que o aparelho tem apelo para o público gamer.
O Infinix Note 10 Pro tem display Full HD de 6,95 polegadas, frequência de atualização de 90 Hz, taxa de sensibilidade de toque de 180 Hz e 91% de aproveitamento de tela. No quesito memória, o dispositivo oferece 8 GB de RAM e a partir de 128 GB de armazenamento com tecnologia UFS 2.2.
O celular está equipado com um processador MediaTek Helio G95 que tem oito núcleos de até 2,05 GHz. No quesito câmeras, o produto tem na traseira uma lente wide de 64 MP (ultra night), uma ultrawide de 8 MP (120°), outra de 2 MP de profundidade e uma quarta monocromática de 2 MP. A câmera frontal conta com 16 MP.
A bateria do Infinix Note 10 Pro é de 5.000 mAh e o carregador é de 33 W, com promessa de fornecer até 2 horas de bateria com apenas 5 minutos na tomada. Sobre isso, a Positivo e a Transsion disseram que o aparelho consegue reproduzir 142 horas ininterruptas de música, 58 horas em ligações e 11 horas jogando.
O smartphone também tem dois alto-falantes laterais com estéreo com DTS, sistema XOS 7.6 (proprietário da marca chinesa e baseado no Android 11), sensor digital, desbloqueio por reconhecimento facial, USB-C, NFC e Bluetooth 5.0. Por outro lado, o Infinix Note 10 Pro não possui tecnologia 5G.
De acordo com os executivos, o novo aparelho é melhor que o Samsung A72 e concorre com modelos como o Note 10 Pro, da Xiaomi, e a linha do novo Motorola Edge.
Preço e disponibilidade
O Infinix Note 10 Pro está disponível para venda nos sites das varejistas do grupo Via (Casas Bahia, Ponto e Extra) e deve chegar ainda nesta semana nas lojas físicas das Casas Bahia. Em dezembro, o celular também estará disponível nas lojas da operadora Vivo.
O smartphone chega ao Brasil nas cores Nordic Secret (branca) e Black (preta com traseira espelhada e tons degradê). A versão com 128 GB tem preço sugerido de R$ 1.499, enquanto a edição com 256 GB está saindo a partir de R$ 1.699.
Parceria inédita
O Infinix Note 10 Pro é o primeiro resultado da parceria entre Positivo e a Transsion, que é uma das maiores fabricante de smartphones do mundo e se destaca em mercados como a África, Ásia e Oriente Médio e países como a Índia.
“No nosso ponto de vista, o Brasil é um mercado chave na América Latina e por isso nossa operação no continente começa por ele. Estamos comprometidos a fazer com que nossa visão e produtos tragam valor para os usuários brasileiros”, disse Benjamin Jiang, executivo da Transsion.
Helio Rotenberg, presidente da Positivo, lembrou que o acordo com a marca foi fechado após uma negociação frustrada com a Huawei, em 2018. À época, as conversas caminhavam bem, mas foram encerrada principalmente por causa de problemas geopolíticos da Huawei com o governo dos Estados Unidos.
“Nós aprendemos muito com aquele caso, principalmente sobre o fato que precisamos acompanhar questões políticas além dos negócios”, reconheceu Rotenberg.
Norberto Maraschin, que é vice-presidente de negócios de consumo e mobilidade da Positivo, explicou que a nova parceria inclui a fabricação de todos os produtos em território nacional. Para isso, uma equipe com 50 engenheiros está atuando no Brasil para confeccionar os produtos.
“Um produto como o Infinix Note 10 Pro custa em média R$ 3 mil nas lojas por aqui. Nossa intenção é oferecer uma opção mais competitiva para os brasileiros, de um produto que concorrerá com modelos premium, e que pela primeira vez terá 2 anos de garantia", disse.
No 1° trimestre de 2021 a Positivo já terá um portfólio completo de produtos da Transsion, incluindo mais pelo menos três modelos de smartphones. Ao longo de 2022, a expectativa é que mais quatro aparelhos sejam produzidos e vendidos por aqui em mais de 15 mil pontos de venda espalhados por todo o país.
