Home
Tecnologia
Qualcomm reconhece que notebooks com Snapdragon são caros
Tecnologia

Qualcomm reconhece que notebooks com Snapdragon são caros

publisherLogo
Tecmundo
06/01/2022 11h31
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/14842674/original/open-uri20220106-19-sdd0i4?1641468972
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

Nesta semana, a Qualcomm se apresentou na Consumer Electronics Show (CES) 2022 e revelou parte de suas expectativas para o futuro da empresa, que também envolve a expansão do Windows para Arm. Em outras palavras, isso indica que a gigante norte-americana deve investir cada vez mais na produção de processadores e plataformas computacionais específicas para essa demanda, como as recém-anunciadas Snapdragon 7c+ Gen 3 e Snapdragon 8cx Gen 3.

No entanto, a proposta pode encarar alguns desafios logísticos, como aponta o Diretor Sênior de Gerenciamento de Produtos da Qualcomm, Miguel Nunes, em entrevista ao site Golem. Olhando para a trajetória da categoria, que possui lançamentos desde 2018, ele afirma: "Um dos pontos com que não ficamos satisfeitos com os primeiros dispositivos foram o preço inadequado."

Inusitado, o comentário reconhece um problema que assombra a categoria de dispositivos desde sua estreia, como exemplifica o site Android Authority. Embora possua modelos mais "baratos", na casa dos US$ 700,  o nicho frequentemente recebe alternativas muito caras e pouco competitivas, como o HP Envy X2, de 2017, que estrelava um Snapdragon 835 pelo preço de US$ 1.000 — cerca de R$ 4.000 e R$ 5.700, respectivamente, em conversão direta.

Snapdragon 8cx Gen 3 é a nova plataforma computacional de alto desempenho da Qualcomm. (Fonte: Qualcomm / Reprodução)Snapdragon 8cx Gen 3 é a nova plataforma computacional de alto desempenho da Qualcomm. (Fonte: Qualcomm / Reprodução)

Olhando para os últimos lançamentos, a situação não é muito diferente: uma alternativa mais robusta, como o Samsung Galaxy Book S e o Surface Pro X, pode chegar até a US$ 1.600, ou R$ 9.100, na atual cotação do dólar norte-americano. Por outro lado, há chegada da linha Snapdragon 7C possibilitou o desenvolvimento de modelos mais baratos, mas que sofrem com perdas significativas de desempenho para reduzir seu consumo energético — e, por consequência, o calor emitido.

Nesse complicado contexto, Nunes reitera que a Qualcomm não tem controle direto sob os preços, mas deve-se ressaltar que os processadores fornecidos pela empresa certamente tem grande impacto nos custos de produção dos modelos, como denota o Android Authority. Resta aguardar a estreia das novas soluções e plataformas computacionais para conferir o futuro da Arm.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também