R$ 3 bilhões são roubados em maior 'assalto cripto' da história
Tecmundo
Uma violação na plataforma Poly Network desviou mais US$ 600 milhões, ou R$ 3 bilhões, em criptomoedas, de acordo com tweet da empresa, publicado nesta terça-feira (10). O ataque promovido por um grupo de hackers está sendo considerado o maior roubo da história no mercado de moedas digitais.
- OMS diz que Guiné monitora 155 contatos após caso confirmado de Marburg
- Abrigo provisório trata animais após incêndios florestais na Grécia
- Com saída de Cuomo, Kathy Hochul será a 1ª governadora mulher de Nova York
De acordo com a Forbes, os endereços de carteira de criptomoeda divulgados pelo Poly mostram transferências de 2.858 tokens de ethereum no valor aproximado de US$ 267 milhões, 6.610 moedas binance equivalentes a mais de US$ 252 milhões, além de aproximadamente US$ 85 milhões em tokens de USDC.
A soma hackeada de US$ 604 milhões supera o roubo de US$ 460 milhões desviados da criptocorretora Mt. Gox. Em 2014, o "assalto" levou a empresa à falência e provocou um aumento de regulamentação no mercado de moedas digitais. Ainda não há detalhes como aconteceu o ataque desta terça-feira.
O Poly Network funciona como um protocolo de interoperabilidade para facilitar a troca de tokens entre diferente blockchains. A plataforma surgiu a partir de uma aliança formada entre os funcionários de várias plataformas, como Neo, Ontology e Switcheo.
Redução de danos
Corretoras de moedas digitais tentam identificar o congelar recursos que foram roubados. (Fonte: Pexels/RODNAE Productions/Reprodução)
Na tentativa de reduzir os danos causados pelo ataque, a Poly Network divulgou uma lista de endereços para onde as criptomoedas teriam sido enviadas. A empresa também disse que vai mover ações legais contra os hackers em busca de compensação financeira. Changpeng Zhao, CEO da bolsa de criptomoedas Binance, tuitou que "fará o máximo que puder" para ajudar.
Após o ataque, a Tether, a empresa responsável pela terceira maior moeda digital do mundo em capitalização de mercado, congelou cerca de US$ 33 milhões em tokens USDT que estavam associados ao suposto endereço de carteira do hacker.
A firma de segurança SlowMist, baseada em blockchain, também divulgou um comunicado informando que identificou informações como e-mail e endereço IP do dispositivo do invasor, e estava trabalhando no rastreamento de pistas adicionais de identidade.