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Resident Evil: 7 curiosidades que talvez você não sabia sobre a franquia
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Resident Evil: 7 curiosidades que talvez você não sabia sobre a franquia

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Tecmundo
15/04/2022 16h00
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Desde o lançamento do primeiro jogo em 1996, a série Resident Evil se tornou um dos maiores sucessos de terror de todos os tempos, sendo a mais vendida da Capcom, além de ser responsável por ajudar a popularizar a temática zumbi na cultura popular e moldar moldando o gênero survival horror ao longo dos anos.

E com tantos games lançados, além dos filmes e animações inspiradas na franquia, é claro que haveria vários fatos interessantes que muitos jogadores provavelmente nunca ouviram falar. Sendo assim, decidimos criar uma lista com sete curiosidades sobre RE. Confiram abaixo:

Um remake que virou franquia

De acordo com o criador da série, Shinji Mikami, além da inspiração em clássicos como os jogos Alone in The Dark e no filme O Iluminado, a ideia original era que o primeiro Resident Evil fosse um remake de Sweet Home — um RPG de terror lançado em 1989 para o Nintendinho apenas no território japonês.

Quando o projeto foi iniciado em 1993, a ideia era que fosse um jogo de Super Nintendo, adicionando todos os detalhes que não eram possíveis na década de 80 devido à falta de recursos e hardware do NES.

Porém, a Capcom acabou perdendo os diretos para adaptar Sweet Home uma segunda vez, e o título que estava na fase inicial do desenvolvimento acabou se tornando a aventura de Chris e Jill que conhecemos atualmente, mas ainda trazendo vários detalhes do RPG, como a ambientação em uma mansão, a utilização de itens como isqueiros e gázuas, a necessidade de encontrar itens para liberar novas áreas e mais.

E por mais que a posição de mercado da Nintendo nos anos 90 provasse ser vantajosa para os desenvolvedores, a Capcom acabou optando pelo PlayStation por conter um hardware mais potente que permitira à equipe criar histórias maiores e mais imersivas, e foi assim que a série que amamos começou!

Nome em votação

Como muitos devem saber, a franquia é chamada Biohazard no Japãoum nome bem autoexplicativo, afinal os jogos estão cheios de monstruosidades que podem ser tranquilamente consideradas como perigos biológicos.

Essa diferença de nomenclatura ocorreu porque a Capcom descobriu que já existia um game de DOS com o mesmo nome, além de uma banda. A solução então foi criar uma competição na qual os funcionários sugeriam títulos para o survival horror, e Resident Evil foi o vencedor por fazer uma alusão às criaturas bizarras presentes na mansão.

Porém, nem todo mundo gostou da escolha de primeira. “Eu votei contra o nome. Achei extravagante demais; não consigo me lembrar do que achei ser uma alternativa melhor, provavelmente algo estúpido sobre zumbis. Mas o resto da equipe de marketing adorou e finalmente conseguiu convencer a Capcom Japão e Mikami-san de que o nome se encaixava”, explicou Chris Kramer, Diretor Sênior de Comunicações e Comunidade da Capcom dos Estados Unidos.

É uma pena que nunca saberemos todas as sugestões que foram dadas nessa época...

Resident May Cry e Onimusha: Evil?

Muitas vezes, ideias para a continuação de uma franquia de games podem acabar não funcionando muito bem com o resto da série, mas são boas o bastante para ganhar seu próprio espaço.

Isso aconteceu com Hauting Ground, um título de survival horror que foi concebido inicialmente como um dos protótipos para Resident Evil 4. Porém, existe mais um game que curiosamente surgiu como uma possibilidade para a quarta saga de RE, e era nada menos do que Devil May Cry.

Tudo começou em 1999, quando Shinji Mikami pediu ao diretor Hideki Kamiya para criar um jogo de PS2 para a franquia, e o enredo ficaria nas mãos do roteirista Noboru Sugimura, que já havia trabalhado em Resident Evil anteriormente.

Kamiya queria um jogo de ação todo descolado e cheio de estilo, o que levou Sugimura a desenvolver uma história sobre um homem misterioso chamado Tony, cujas habilidades e intelecto sobre-humano estavam relacionados com biotecnologia.

Porém, o diretor sentiu que as batalhas em ângulo fixo não conseguiam demonstrar todo o lado “maneiro” e heroico do protagonista, decidindo então abandonar os planos de fundo pré-renderizados dos outros jogos da franquia e utilizar um sistema de câmera dinâmico.

Com o passar do tempo, Mikami sentiu que o projeto se afastava demais das raízes de survival horror de RE, convencendo a equipe que seria melhor lançá-lo como um jogo independente. Foi então que Hideki alterou a trama e o nome do protagonista, mantendo apenas os outros personagens e cenários idealizados por Noboru, e em 2001, o mundo finalmente conheceu Dante e o primeiro capítulo do mundo de Devil May Cry.

Contudo, DMC não foi a única série de sucesso a ser concebida inicialmente como parte do universo de Resident Evil. Originalmente, Onimusha: Warlords seria um spin-off ninja do primeiro jogo da franquia, ambientado no Japão antigo, em uma mansão repleta de armadilhas e portas escondidas e batalhas travadas com katanas e shurikens. Já pensaram como seria enfrentar hordas de zumbis utilizando técnicas secretas de ninjutsu?

Ports esquecidos

Após o grande sucesso dos jogos da série, a Capcom decidiu lançar versões dos jogos para videogames portáteis, um mercado que estava em alta na década de 90, com várias empresas trabalhando em seus próprios projetos.

E foi assim que o primeiro RE quase ganhou um port para GameBoy Color, que acabou sendo cancelado nas fases finais de desenvolvimento sem maiores explicações. Felizmente, a ROM acabou vazando e é possível conferir como seria essa experiência.

Já Resident Evil 2 ganhou basicamente um demake para se adequar ao Game.com — um portátil da empresa Tiger que contava com uma tela monocromática e um hardware bem precário. Para se adequar ao console, o game teve que manter apenas o essencial, o que incluiu deixar apenas Leon como o único personagem jogável disponível.

Eddie Murphy e zumbis?

Além dos famosos protagonistas Jill Valentine e Chris Redfield, o primeiro Resident Evil também apresenta outras figuras interessantes como Barry Burton e Rebecca Chambers.

Mas originalmente, o designer Isao Oishi havia criado um elenco principal com aprimoramentos cibernéticos, que iriam incluir o gigante Gelzer e o médico Dewey — uma figura baseada no ator Eddie Murphy que serviria basicamente como alívio cômico — como parte de uma equipe investigando a mansão de um cientista desonesto.

Foi apenas quando o roteirista Kenichi Iwao foi adicionado ao projeto que os personagens passaram a ser parte de um grupo com experiência militar investigando o desaparecimento de outra equipe. Gelzer e Dewey foram então removidos da equação, sendo substituídos por Albert Wesker e Burton, uma excelente modificação para manter o estilo mais realista do título.

Muitas referências

Resident Evil 2 presta várias homenagens que podem ter passado batido para muitos jogadores. A primeira aparece no cenário A, quando Leon está indo até à loja de Kendo e passa por um letreiro escrito “Arukas”, que é nada mais do que “Sakura” ao contrário, nome da famosa personagem de Street Fighter.

Ainda no mesmo cenário, ao encontrar Marvin pela primeira vez, é possível ver que há uma etiqueta marcada JoJo no armário no qual ele está apoiado, uma referência ao anime JoJo's Bizarre Adventure e ao jogo homônimo da Capcom, lançado na mesma época que RE2.

Além disso, o título também contém tributos à banda Queen, como a frase "Made in Heaven", presente no colete original de Claire e na jaqueta deixada por Chris na delegacia, que se refere ao álbum do grupo com mesmo nome, e o decalque "Let me Live" em outro visual da protagonista, que também é uma música do conjunto britânico.

CODE: Veronica seria Resident Evil 3

A ideia inicial da Capcom era que CODE: Veronica fosse uma continuação direta de Resident Evil 2, porém, para manter uma boa relação com a Sega após os problemas com o port do segundo game para o Saturn e ainda cumprir seu acordo com a Sony, a desenvolvedora precisou fazer um malabarismo.

Foi então que um projeto paralelo com Jill Valentine como protagonista se tornou Resident Evil 3: Nemesis, sendo lançado para o PS2 e a aventura de Claire acabou estreando no Dreamcast.






Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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