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Sensor militar dos EUA confirma que meteoro interestelar atingiu a Terra
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Sensor militar dos EUA confirma que meteoro interestelar atingiu a Terra

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Tecmundo
19/04/2022 21h30
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Pesquisadores da Universidade de Harvard (Estados Unidos) descobriram o primeiro meteoro conhecido vindo de outro sistema solar a atingir a Terra. A colisão aconteceu em 2014 na costa de Papua Nova Guiné. A origem interestelar do corpo celeste foi confirmada recentemente por meio de um documento do Comando Espacial dos Estados Unidos.

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6/ “I had the pleasure of signing a memo with @ussfspoc ’s Chief Scientist, Dr. Mozer, to confirm that a previously-detected interstellar object was indeed an interstellar object, a confirmation that assisted the broader astronomical community.” pic.twitter.com/PGlIOnCSrW

April 7, 2022

Apesar da confirmação recente, a hipótese foi divulgada pelos astrofísicos Amir Siraj e Abraham Loeb em um estudo de 2019. O meteoro chamado de ‘Oumuamua havia chamado a atenção da dupla em 2017 por seu formato alongado, que lembra um charuto. Eles o encontraram enquanto vasculhavam o banco de dados do Center for Near Earth Object Studies da NASA, e foram os primeiros a propor que a rocha espacial tinha viajado de fora do nosso Sistema Solar. 

Ilustração do objeto interestelar OumuamuaIlustração do objeto interestelar Oumuamua

O meteoro atingiu a atmosfera a uma velocidade superior a 210.000 km/h, o que não seria possível para nenhum objeto que estivesse viajando dentro do nosso Sistema Solar. Essa interpretação foi inicialmente rejeitada pela revista científica Astrophysical Journal Letters quanto os autores tentaram submeter o artigo, porque os dados sobre a velocidade foram considerados insuficientes. O periódico é um dos mais relevantes na área.

Foram dados armazenados pelo governo dos EUA, posteriormente divulgados aos astrônomos, que confirmaram que a estimativa de velocidade era “suficientemente precisa para indicar uma trajetória interestelar”. Esses dados são provenientes de sensores de alta tecnologia usados pelas forças militares dos Estados Unidos para rastrear potenciais atividades nucleares.

Agora, os astrônomos pretendem publicar o estudo original e planejam procurar possíveis fragmentos do meteoro que possam ter caído no fundo do oceano Pacífico, onde o corpo celeste explodiu — tarefa que pode ser quase impossível. 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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